quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Abrigo Edel Quinn

Hoje fomos entregar uma caixa de alimentos para a Ceia de Natal do Abrigo Edel Quinn, bem próximo ao jornal. A idéia de reunir os funcionários do Semanário para proporcionar um Natal mais recheado para as 20 crianças do abrigo foi da minha querida colega de redação, a jornalista Renata Alves, acompanhada imediatamente por mim e por toda a equipe, que fez questão de ajudar.




O Centro de Orientação à Família (COR) Abrigo Edel Quinn fica na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo. Eles estão sempre precisando de doações e o contato é (11) 2901-5378. A sensação de ajudar, mesmo que um pouco, é ótima.

Confraternização

Fizemos uam confraternização de fim de ano com o pessoal do Semanário da Zona Norte no Ristorante Italiano Il Vecchio la Vecchia. Foi muuuuuuuuito bom, animação total, choradeira, reparo de erros, enfim...



Seu Jorge (diagramação), Tuquinha, Eu, Alê (filho da Helena, diagramadora), Táta (jornalista) e Gustavo (namorado da Táta)
Na foto faltou muita gente importante, mas vai a citação ao Sergilei, Ângelo, Feijão, Marcos e Helena - os mais mais....

Dicionário ilustrado de expressões idiomáticas



kkkkkkkkkkkk
dêem uma olhada nesse link: http://quesabe.net/2008/12/15/girias-transformadas-em-fotos/
só pra rir.....

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sem preconceitos



Neste fim de semana fomos a um conceituado (leia-se ‘caro’) bar de pagode na Zona Norte de São Paulo. Um amigo insistiu muito e disse que nos divertiríamos a valer. Mesmo não acreditando na promessa, decidimos acompanhá-lo, uma vez que quem faz a balada somos nós a turma envolvida. Enfim, entramos, bebemos uma caipirinha e outra e mal ensaiávamos uns passinhos de pagode pelo contágio do ambiente, uma briga, no início localizada, chamou a atenção de todos.

Os participantes da dita briga estavam muito bem vestidos, claro, com aquelas correntes gigantes de ouro (ou não) penduradas no pescoço, blusa, calça e tênis das mais caras marcas do mercado. O que era uma rusga localizada começou a tomar conta do bar assim que a primeira cadeira voou por sobre os “do pagode”. Sem grandes danos, a cadeira de grossa madeira acertou a parede. Mal nos recuperamos da primeira cadeira voadora, lá vem a outra. Essa acertou o lustre, que imediatamente caiu soltando algumas faíscas de destruição. Ao cair a cadeira acerta uma das cabeças dos brigantes. Bem feito, pensei.

Logo garrafas voavam, mulheres choravam, mesas começam a virar arma e por aí vai.
No desespero, fui empurrada, contribuindo para a balbúrdia, mais no intuito de fugir dela do que de participar, afastei cadeiras e mesas e fui saindo pelo canto que me coube. Olha de um lado, olha de outro e não me acha. No rosto o desespero de quem perdeu a mulher no meio de uma briga. Na frente, uma cadeirada certeira no cucurute e sangue espirra para os lados. Ridículo.

A cena foi, no mínimo, grotesca. Pessoas tão bem vestidas e consideravelmente abastadas usando cadeiras como massas de gladiador. Sinceramente. Pulamos a cerca que nos separava da tranquila avenida e fomos embora. Todos foram embora. Restaram garrafas e copos pelo chão, cadeiras despedaçadas, mesas arrastadas e um prejú considerável para os proprietários, pois todos saíram sem pagar a conta.

Bem feito.

Em 26 anos de rock n’ roll, sinceramente, nunca presenciei uma briga tão cafona, estilo faroeste bagaceira, com cadeirada pra lá e chororô desesperado de mulheres de mini-shorts e salto alto, com o cabelo muito bem escovado, pra cá. Deprimente.
Ninguém pode me acusar de preconceito depois dessa. Faça-me o favor...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Crianças levam drogas e celulares para dentro de prisões no interior

A que ponto chega a falta de escrúpulos das mães que querem ganhar entre R$250 e R$500 a mais. No interior do Estado de São Paulo 35 crianças foram flagradas, junto com as mães, tentando entrar em penitenciárias com aparelhos celulares e drogas nas três penitenciárias de Mirandópolis - duas de regime fechado e uma de semi-aberto. Os números foram publicados pelo Jornal da Tarde no dia 8 de dezembro, segunda-feira, e captados no Conselho Tutelar da cidade.

As mães recebem para levar drogas e celulares aos detentos, que não envolvem pessoas da família na operação. Agora, as chamadas ‘pontes’ usam as crianças como podem, desde recém-nascidos até crianças de 12 anos. De acordo com o conselheiro tutelar Antonio Franquini Collaviti, as mães mudam as estratégias a cada visita para burlar os detectores de metais e aparelhos de raio-X dos presídios.

Algumas fazem falsos curativos nas crianças e sob o esparadrapo colam celular, chips, baterias ou porções de drogas. Outras ainda colocam entorpecentes e celulares nas fraldas dos menores. Uma das mães colou um celular no couro cabeludo dos filhos de 5 e de 6 anos, por debaixo de uma peruca. Segundo um promotor do Ministério Público de Mirandópolis, uma das mães usou os órgãos genitais de uma criança para esconder um telefone celular, configurando um dos maiores absurdos já vistos.

As mães que submetem os filhos a situações de violência ou humilhação podem pegar de 6 meses a dois anos de prisão, mas os presídios femininos e cadeias já estão superlotados e não comportam mais a entrada de novas detentas, o que só agrava o problema.

O delegado titular da Delegacia Central de Mirandópolis, Jenner Vieira de Farias, revelou ao JT que 99% das mulheres presas na cidade e nos municípios vizinhos de Lavínia e Guaraçaí foram flagradas tentando entrar com drogas ou celulares nas unidades prisionais. Em média, as prisões femininas dessas cidades têm capacidade para 18 presas, mas chegam a operar com cerca de 50, o que inviabiliza novas prisões.

Além do caso de mães que usam os próprios filhos para entrar com drogas e celulares nos presídios, continuamos vendo, cada dia mais, casos de agentes corruptos que se envolvem nos eventos. Mas, usar crianças para o crime deve ser um ato punido severamente. Hoje elas são autuadas como tráficantes, mas o crime vai muito além das drogas e aparelhos eletrônicos, configura uma inversão de valores que a sociedade deve combater antes que se transforme em praxe.

Lei proíbe demissão de futuros papais

Uma lei aprovada no dia 4 de dezembro, quinta-feira, na Câmara dos Deputados está dividindo opiniões em todo país. A Lei 3.829, apresentado pelo deputado federal Arlindo Ghinaglia (PT-SP) em 1997, prevê que os trabalhadores cujas mulheres estiverem grávidas tenham seus empregos protegidos por doze meses.

A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e agora vai tentar aprovação no Senado, mas a briga será grande pois as entidades empresariais consideram a medida um absurdo, especialmente no momento de crise em que vivemos.

Chinaglia afirmou, em entrevista ao Jornal da Tarde, que a medida traz tranquilidade para a gravidez da mulher, que estará mais confiante durante a gestação tendo certeza de que não passará por problemas financeiros. Na mesma linha, considera que o preconceito contra a mulher no mercado de trabalho pode cair por terra, uma vez que o homem terá também benefícios com a gravidez.

A lei diz o seguinte: As empresas não poderão demitir funicionários cujas esposas ou companheiras estiverem grávidas; A estabilidade será de 12 meses, contados a partir do momento da confirmação da gravidez por laudo médico do SUS; se mesmo assim o trabalhador for demitido, o empregador terá de pagar uma multa equivalente a 18 meses de salário do funcionário; Lei não beneficia empregados temporários.

Para o diretor do Departamento Sindical da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a proposta é um absurdo e tem cunho eleitoreiro, devendo ser debatida e analisada com maior profundidade. Ele afirmou ao JT que não entedende como uma medida como essa pode aparecer em um momento de crise, em que as notícias de demissão começam a aparecer de diversas empresas.

Para Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a proposta é de boa intenção, mas pode levar problemas na hora da contratação de homens jovens, recém-casados, por exemplo.

O assunto é sério. Ao mesmo que a estabilidade no emprego deixa as grávidas mais tranquilas durante a gestação, há o temor de que o mercado de trabalho e as contratações sofram com a medida. Foi cogitada, inclusive, a possibilidade de homens que estejam com o emprego em risco engravidarem as mulheres para usufruir do benefício. Com a natalidade em alta, os problemas podem se estender à longo prazo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Homenageados



O Semanário foi um dos homenageados com a Medalha de Ouro e Diploma de Amigo da Associação Paulista de Imprensa no encerramento das comemorações de 75 anos - Jubileu de Diamante - da entidade. O evento aconteceu na Casa da Fazenda do Morumbi, um espaço espetacular, em estilo colonial, uma verdadeira fazenda de 1813.

Sim, esta no cantinho, segunda da direita para esquerda, sou eu. Ao centro, de gravata vermelha, o presidente da API, JB Oliveira.

Parabéns pro Semanário da Zona Norte e pra toda nossa "brilhante equipe", nas palavras de JB Oliveira.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sobre o que?

A vontade de escrever submete os dedos, mas a idéia não vem e começar se torna um martírio. Editor de texto aberto, dedos no teclado, milhões de assuntos possíveis na cabeça e nenhum que instigue a digitação. O 1% que cabe à insipiração faz toda a diferença, acreditem. Só se transpira depois do início. Se não há start, não há produção.

É cruel estar pronta para começar e não ser correspondida pelo mínimo estímulo de criatividade.

Há dias e dias. Esta é uma atípica segunda-feira. Mesmo depois de um fim de semana cheio de emoções e impressões, não há nada que QUEIRA expressar. Apesar de ter experimentado uma balada fenomenal, cheia de acontecimentos, são assuntos que não cabe delatar.

Sobre o que escrever então? Falar sobre a falta de idéias, mesmo que o biorritmo tenha dito que a criatividade hoje está em 96%, não está rendendo...

Paro por aqui então.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Psiu recebe 83% mais reclamações sobre barulho na madrugada

O Programa de Silêncio Urbano (Psiu) da Prefeitura de São Paulo, recebe, em média, 199,1 reclamações por mês sobre muito barulho na madrugada. Em 2007, eram cerca de 110 reclamações por mês, ou seja, houve um acréscimo de 83%. Em 2006, o número de reclmações por parte dos moradores que se incomodavam com os barulhos da cidade foi tão pequeno, que a Coordenação das Subprefeituras sequer contabilizava os dados.

Agora, muitos colocam a culpa na restrição que a Prefeitura de São Paulo fez à circulação de caminhões no Centro Expandido da Capital (que corresponde a uma área de 100 km²), pois as empresas se viram obrigadas a trabalhar durante a madrugada. Também, pela disponibilidade da entrega de materiais de construção, as empreiteiras fazem trabalhos de manutenção e construção na madrugada, e os moradores estão se sentindo cada vez mais incomadados.

O campeão de reclamações é o bairro de Vila Madalena, conhecido point da noite paulistana, em que bares reúnem muita gente ao som alto das baladas. As obras da Linha Amarela do Metrô nos Jardins e as 100 obras simultâneas da Comgás, especialmente próximo à Praça da República, também são alvos de reclamações.

A pedido da reportagem do Jornal da Tarde, o arquiteto Eliseu Genari, pesquisador de acústica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) mediu ruídos em vários pontos da cidade. Na Av. Washingtton Luís, na região do Aeroporto de Congonhas, foi verificado um ruído de 98 decibéis na hora do pouso de uma aeronave, bem acima do máximo recomendado de 55 decibéis.

Na Av. Cruzeiro do Sul, perto da Estação Santana do Metrô, foi verificada uma poluição sonora de 81 decibéis, que pode ser comparado ao som de um telefone tocando ou de um piano. O problema é que esse som é ouvido de forma contínua por muitas horas, o que pode causar dores de cabeça, dores de estômago, insônia, dificuldades de concentração e até aumento de pressão arterial, além, claro, de distúrbios no sistema nervoso, em que a pessoa pode ficar com estado de maior irritabilidade.

Todo cuidado é pouco. Eliseu Genari recomenda que, numa balada, por exemplo, a pessoa fique exposta por um máximo de 40 minutos às batidas e saia do recinto por dez minutos para descansar os ouvidos. Se está no carro, em meio ao trânsito da Marginal Tietê, próximo à Ponte Anhanguera, onde foi verificado um ruído de 83 decibéis, feche as janelas e ouça música em volume moderado.

Algumas medidas simples podem fazer a diferença entre uma irritabilidade momentânea e um problema de audição irreversível.

Morte por complicações médicas aumenta no SUS

Em 1998 foi registrada uma morte por complicações médicas ou cirúrgicas para cada 473 mortes contabilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2008, a proporção é de uma morte por complicações médicas a cada 147 óbitos. As complicações são consideradas uma causa de óbitos da Classificação Internacional de Doneças, assim como pneumonia ou acidente de moto, por exemplo. A categoria foi criada para contabilizar quando a causa da morte não foi a doença que levou o paciente ao hospital, como erros médicos.

De janeiro a agosto de 1998 os médicos informaram que 113 pessoas internadas pelo SUS em São Paulo morreram por causa de problemas no tratamento. No mesmo período deste ano, o número chegou a 440. Ao mesmo tempo, o total de internações que culminam em óbito aumentaram 21% nos últimos dez anos.

Apesar dos números parecerem elevados, o governo federal e especialistas, segundo reportagem publicada no Jornal da Tarde de 16 de novembro, consideram que os números estão subestimados, já que quem classifica a morte do paciente é o profissional de saúde que o atendeu. Por isso, a subinformação é considerada alta.

Já para o progrma de qualidade hospitalar da Agência Nacioinal de Vigilância Sanitária (Anvisa), há maior hospitalização da população. Antes o paciente morria em casa, agora morre de uma complicação hospitalar. Além disso, outra explicação para o aumento do número de óbitos por complicações médicas nos últimos dois anos se deve ao fato de que o Estado de São Paulo informatizou o sistema, o que leva a mais registros dos casos.

O fato é que a Anvisa está em uma cruzada mundial para reduzir os efeitos adversos em tratamentos médicos e cirúrgicos. Criado há cerca de seis anos, o projeto Sentinela mantém profissionais que acompanham 210 hospitais de ponta de todo o país com o objetivo de melhorar as práticas de atendimento e reduzir as falhas.

A Anvisa afirma que é possível reduzir os riscos com atitudes simples e de custo zero, como a elevação da cabeceira da cama de pacientes internados na UTI com respiração artificial, pois isso evitaria que secreções cheguem aos pulmões e causem, eventualmente, uma pneumonia que o leve à morte.

Toda a sociedade deve estar ciente de que a internação nem sempre é o melhor método. Hospitais cheios e médicos cansados não são uma boa receita. O SUS precisa de um diagnóstico rápido e de um tratamento que o traga de volta à vida.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fundador da Apple

Vocês têm que ver esse vídeo. Obrigada, Sarinha, por me apresentá-lo!

O fundador da Apple e Pixer Animation conta, durante uma formatura, sua história de vida e três grandes lições que tirou de tudo. É longo o vídeo, quase 15 minutos, mas vale muuuuuito a pena amigos.

Vai o link

http://video.google.com/googleplayer.swf?docid=-3827595897016378253&hl

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Rock Reunion em Montes Claros - MG

Com o devido respeito aos profissionais do rock de Montes Claros, eu tenho que postar algo sobre o Rock Reunion que aconteceu naquela cidade que amo, entre os dias 6 e 9 de novembro, de maneira não formal, afinal de contas não consigo espaço aqui para publicar o que merece (hehe).


Foto: Coletivo Retomada

Foram 17 bandas no palco montado na Casa da Juventude, além de oficinas e debates - que devem ter sido o máaaaximo.

Aproveito o MEU espaço para dar os parabéns a todos que participaram da organização, aos que tocaram e aos que apareceram (que inveja). Parabéns a todos e que esse seja o primeiro de muitos, e que esse festival tome projeção nacional e, quiçá, internacional...

uhu

"Bom É Quando Faz Mal"

Tá fazendo o que em casa?
Por acaso esta doente?
Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça
Bom de noite é ir pra rua
Mesmo quando está chovendo
Eu que nunca me arrependo
Tá errado, eu tô fazendo
Vai saber o que é normal?
Só que eu posso lhe dizer:
Bom é quando faz mal

20 caixas de cerveja
Um barril de puro whisky
Quilos de carne vermelha
Fique longe não se arrisque
Não importa onde esteja
E sempre onde tem mais barulho, maior cheiro de bagulho
Disso eu me orgulho
Vai saber o que e normal?
E só que eu posso lhe dizer:
Bom é quando faz mal

Conseqüência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal tanto faz, tanto faz, tanto faz

Tá fazendo o que em casa?
Por acaso esta doente?
Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça
Bom de noite é ir pra rua
Mesmo quando está chovendo
Eu que nunca me arrependo
Tá errado, eu tô fazendo
Vai saber o que é normal?
Só que eu posso lhe dizer:
Bom é quando faz mal

Conseqüência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal tanto faz, tanto faz, tanto faz

Banda: Matanza

É cada uma...

Sim, sim, navegar é preciso, e sempre que posso saio caçando coisas interessantes pela net...

Essa eu adorei: Uns malucos fizeram várias obras de arte e outras coisas, nada a ver, com livros... então, se vc não gosta de ler, veja que há várias outras formas de se divertir com um exemplar...

O site é http://mypix.terra.com.br/blog/2008/11/18/voce-nao-gosta-de-ler/

Só pra dar uma amostra....

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Brilhante, segura e objetiva

Entre erros e acertos, foi um dia bom. Já esperava o compromisso da noite, sem muito entusiasmo ou pretensões. Muito trabalho que dependia de outras pessoas: esperar um mail, esperar uma informação, esperar, esperar. Quando não se está no controle é chato, desmotivante.

Enfim, o momento de aquisição de conhecimento, interação profissional. O tema interessa bastante, encontro conhecidos e exercito o network da melhor forma possível. Troca de cartões e gentilezas. Aberto o debate. Uma questão me intriga e tenho que perguntar. Diante de uma platéia, levanto a mão, sou atendida, vou à frente, pego o microfone e pergunto.

Parece simples, mas os momentos que antecedem a decisão são infinitos. Trêmula, mas segura. Excitada, mas confiante.

Mais uns apertos de mãos e escuto: - Brilhante a sua intervenção. Segura, objetiva. Parabéns!
Bastou para salvar o dia. Nada podia abalar essa segurança e confiança, essa objetividade e brilhantismo.

Dia seguinte: balde de água fria. Não estou tão livre quanto supunha. Consciente disso, continuo segura, em busca das realizações de todos os dias. Assim, vivo. Com ou sem interferências, meu mundo crio, expando e aconteço.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

De volta à prosa

Letra decadente
Amor recludente
Nem sempre foi assim
Com poesia é melhor
Com poesia é mulher

Que poder tem essa tinta
Ao libertar a palavra
Desacelera o peito
Acelera a mente
Entende-se por um instante

Terminado o verso, esquece
Recomeça a prosa
É mais prosa que verso
Mas ama o verso
Como a si

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Surtei


* Gabriel Thomaz

Tudo na vida tem um momento em que chega a seu limite
E há quem acredite
Que certas palavras não hão de ser ditas
É aí que você se engana
A minha paciência, você percebeu, chegou ao fim
E você tinha a consciência que eu era assim
Que eu sou assim

Você devia ter pensando nisso antes
Agora é tarde pra me oferecer calmante

Surtei
E daí?
Foda-se

Surtei
E daí?
Agora foda-se.

*Música de Autoramas

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

holográfico



Aguarde enquanto seu holograma não fala
Aguarde enquanto seu holograma não age
Aguarde enquanto os hologramas brincam de viver
Do irreal
No surreal
Ao redor disso
Hologramas não brincam de viver
Vivem de brincar

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Textos no Comunique-se



Há alguns meses sou colaboradora do Portal Comunique-se (www.comunique-se.com.br). Apesar de ter acesso restrito a jornalistas com cadastro, qualquer um pode ver os textos publicados lá aqui no blog mesmo, na seção Comunique-se....

Espero que gostem, pois tenho muuito orgulho em ver meus textos sendo lidos por lá....

UHU

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pessoas...

Gosto de textos
Gosto de escrevê-los
Prefiro escrever
Gosto muito de ler
Me disse que leio o outro
Gosto do outro
Analiso, não pondero
Explodo ao falar
Sereno ao escrever
Há quem seja mais cães que gente
Sou mais papel

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Instante

O contato é breve
Não mais que algumas horas
Minutos, talvez
Logo me perco de novo
Ou me encontro
Em meio a tantas
Se não sou eu
O que quero dizer?
Eus
Ser cebolal
Quase teatral
Máscaras de sim e não
Prefiro o não
Não
Prefiro o eu do papel.

Aos 70

Preciso dividir isso com todo mundo. Encontrei um site muito loooooouco em que vc fica sabendo como será aos 70 anos.

www.futurizeyou.com

Os textos são em francês, mas fica bem fácil entender. Coloque a idade, se é homem ou mulher, centralize o rosto todo e depois boca, olhos e nariz individualmente e aguarde....

Olha eu aos 70...

Pobre



Rica



Muito divertido.. tentem...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Ninguém merece o populismo

Em São Paulo deu Kassab. Tudo bem. Assumidamente sou PT, sou Marta Suplicy, adoro o Supla, mas tudo bem. Kassab é competente e antes de colocar meus instintos feministas à frente da razão - sim, eu quero uma mulher competente no poder -, tenho que admitir que ele faz, que trabalha, é coerente nas iniciativas e não tem deixado a desejar na maioria dos aspectos, principalmente por me parecer um tanto caxias.

Mas, o que me revoltou de verdade foi a volta de Tadeu Leite à prefeitura de Montes Claros. Athos trabalhou, consolidou sua carreira política em bases sólidas, com propostas e ações que beneficiaram, e muito, o povo de Montes Claros, tanto os mais carentes quanto no que tange a abertura de novas possibilidades para estudantes, jovens.

Montes Claros cresceu sob o seu comando. Universidades, empresas multinacionais, emprego e renda. Tudo ia bem. Agora... estou com medo, sinceramente. O populismo nunca foi benéfico. Ganhar às custas do povo ignorante, colocar dentaduras e sacos de arroz na boca do povão não adianta. Não resolve problemas e isso é maléfico.

Perdoai-vos Senhor, eles não sabem em quem votam...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Presidente da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC manifesta cumprimentos ao trabalho do Semanário da Zona Norte

Por meio de ofício datado de 13 de outubro de 2008, o presidente da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC e combatente da Revolução Constitucionalista de 1932, cap. ref. Gino Struffaldi, manifestou seus cumprimentos ao nosso diretor-responsável, João Carlos Dias, pelo trabalho jornalístico realizado por nosso veículo de comunicação:

Senhor diretor,
Em nome dos membros da diretoria e do Conselho da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC e no meu próprio nome, tenho a grata satisfação de apresentar à vossa senhoria os melhores agradecimentos pela valiosa reportagem publicada na página 18 desse conceituado jornal, no dia 10 do corrente mês, relativa à cerimônia de comemoração da Cessação das Hostilidades da revolução Constitucionalista de 1932. Permito-me ressaltar não só a qualidade de detalhes, como também a exatidão das informações dadas no tocante a episódios, datas, nomes e cargos das personalidades citadas, o que não é comum em reportagens dessa natureza. Fazendo votos para que o Grande Arquiteto do Universo ilumine o caminho de vossa senhoria, subscrevo-me
Gino Struffaldi
Presidente da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC


Apesar dos agradecimentos terem sido dedicados ao diretor do Semanário da Zona Norte, quem fez a matéria fui eu, portanto, quem merece os parabéns sou eu. Se essa distinção não é evidenciada pelo veículo, faço questão de que esteja evidenciado aqui, onde EU mando, onde a bola é MINHA, e se joga o jogo que EU quiser...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Amigos amores

A felicidade é algo que não se explica com palavras soltas. É necessário todo um envolvimento com as circunstâncias para se explicar. O contexto é importante. Hoje, posso dizer que felicidade é poder contar com os amigos, ou contar para os amigos sobre a vida e saber da deles. Ontem foi um dia bom - apesar de ter jogado um galão de 20 litros de água no chão e transformado a escadaria em cachoeira - pude conversar com pessoas que amo, que amo muito e há muitos anos.

Duas Bahias diferentes. Uma que está casada, com dois filhos, temolhos verdes e um corpo esbelto. Linda a minha amiga. Outro, morenaço talentoso, baiano de nascença, que participou dos mais importantes momentos da adolescência. Ambos vivem suas vidas, fazendo enfermagem, trabalhando na saúde, levando alegria para suas famílias e trazendo a felicidade em suas palavras. Saudades meus amores...

No dia anterior foi a vez de duas amigas de duas gerações distintas. 2º grau e universidade. Uma em Brasília, competente demais, sucesso profissional que faz gosto. Outra, em Montes Claros, com uma louca irresponsabilidade que lhe dá charme inconfundível, encontrou o amor. Duas pessoas tão diferentes com as quais me identifico sobremaneira. Amo vcs minhas amigas.

Falta tanta gente... Aí está o perigo de estar só e com um telefone pós-pago.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Jet-leg

Jet-leg é a expressão usada quando uma pessoa fica toda atrapalhada por causa da mundaça de fuso-horário. Agora todo mundo está chique. Pessoas que sequer andaram de avião na vida sentem os efeitos jet-leg por causa do horário de verão. Pelo menos temos uma desculpa plausível para os atrasos, lerdesas e sonolências. Mas, ao contrário de um viajante que muda de fuso, aqui nada mudou, a não ser o horário. Deprimente esses dias de acordar atrasada....

Desafios domésticos



Começou o dia bem, colocou aquela sandália que ele deu. Usou-a no estilo mais casual. Era outra ela. Já na ida, com o trôpego sob os pés, sentiu doer o direito. Prosseguiu. Falida e outra, agora com os pés machucados.

E o dia foi.

A cada um que indagava, uma explicação surgia. Com o passar do dia soube. Teve certeza de que era saudade. Ou apenas mais uma TPM acentuada por questões emocionais irresolvíveis. Tem que vir tudo junto, faz parte do pacote existencialismo.

Pós parênteses, entendeu. O melhor estava por vir. Neste dia, andou mais do que de costume, com a sandália que ardia pelo toque. Uma correia se foi. Prosseguiu. Duas já não existem. Sem a terceira, andar é insuportável.

Tira e prossegue. Pedrinha por pedrinha percebe o sensível, sempre tão bem calçado. Foi-se o trôpego, instalou-se o sôfrego.

E o recipiente vazio precisava de socorro também. Uma longa escadaria o separava da ardente combustão. Superou. Mas, a que preço? O peso da descida teve a contribuição da gravidade. Por que o gás sempre acaba no domingo à tarde? Mais uma para a Teoria do Caos.

Antes, assim que entra em casa, com a cabeça pronta para descartar os pensamentos, percebe que o cachorro está num dia ruim. Provavelmente também teve um dia daqueles. Depois de revistos os acontecidos, o saldo é positivo. Gargalhadas perturbam a alma.

Letargia se converte em ação.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Há dias em que tudo está estranho. A conversa não flui. O digitar não flui. A cabeça não flui. A inspiração não vem e o sentimento de desânimo e frustração é avassalador. Tudo porque o relógio teimou em não se manifestar na hora certa. Quando começa mal, fica difícil consertar...

Déficit de juízes da infância em São Paulo emperra justiça



Como se não bastasse termos milhares de julgamentos pendentes na Justiça Criminal, uma vitória na luta pela criança e pelo adolescente parece não estar surtindo efeito até hoje. O Estatuto da Criança e do Adolescente entrou em vigor há 18 anos, mas o fato é que a Justiça está emperrada por falta de juízes da infância e de Varas da Infância e da Juventude em todo o país.

A cidade de São Paulo é uma das que mais sofre com essa realidade. Enquanto a média no Brasil é de um juiz para cada 438 mil habitantes, ainda muito aquém do necessário, em São Paulo essa média é de um juiz da infância para 733 mil habitantes. Segundo estudo feito pela Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP), das 2.643 comarcas do país, apenas 92 possuem Varas da Infância, o que representa 3,4%.

Na Capital, das 15 alçadas da Infância e Juventude, quatro só atendem jovens em conflito com a lei, não estando aptas a defender os interesses dos menores e de suas famílias. A alçada da Infância e Juventude tem que atender quando pais separados buscam autorização para retirada de passaportes, viagens e intercâmbios internacionais, ou pais que tenham algum tipo de dificuldade nos colégios dos filhos, entre outras demandas, como atender famílias em situação de vulnerabilidade social que querem dar suas crianças a adoção ou abrigá-las. O local é procurado também por pessoas que têm interesse em adotar crianças.

Com tantas demandas a atender, o número de juízes e de funcionários de outros setores, como psicólogos e assistentes sociais, não corresponde. A Justiça do Estado de São Paulo tem hoje 278 assistentes sociais e 241 psicólogos, mas segundo a Associação de Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (AASPT-SP) seriam necessários mais 300 profissionais de cada área para que os atendimentos funcionassem melhor. Esses profissionais são essenciais para que sejam gerados subsídios para o julgamento do juíz.

Os juízes não são culpados pelo atraso no julgamento dos processos, a questão é que nem o Estatuto da Criança e da Adolescência determina o número adequado de juízes por habitantes, o que faz com que cada um dos 576.103 juízes do Estado de São Paulo fiquem sobrecarregados. Essa situação não é, nem de longe, apropriada, pois cada caso em relação a crianças e adolescentes deve ser muito bem estudado pelos juízes, que acabam não contando com tempo hábil.

O maior prejudicado é a sociedade, que não pode contar com a análise justa em casos que decidem o futuro de uma criança.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Inexpressável

Há algo engraçado em escrever. No caso da poesia, se traduz em palavras sentimentos indizíveis. Há necessidade de expressar o inexpressável, o que há de mais íntimo e secreto. Necessidade de tornar público algo impublicável.

Dizem que a diferença entre o humano e o animal está nisso. A impressão da arte. Por que será?

Saudade é nada


Primeiro vem o drama
Desespero
Água e sal
Dói
Aproxima
Os corpos e a alma
Gêmea
Adoece o corpo
Reconhece
Estar só é bom
Separados
Conhecendo a si
Aprendem
Aproximam-se
Para sempre (?)
Para onde quer que seja
Vive plenamente
Natural
Indivíduo e outro
Outros
Equilíbrio que nos liberta
Liberdade é bom
Saudade é nada

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Adaptar-se

A mudança é fato. Lidar com ela é um parto. É preciso estabelecer uma nova rotina. Estabelecer nova rotina é complicado. Analisar o que se deve fazer, o que se deve esperar, as prioridades do novo momento. Impossível pensar a nova rotina. Ela surge. Aos poucos se acostuma. Se acostumar com algo novo é fácil, desde que seja bom. Fazer ficar bom é uma questão de opção. Opta-se pelo que é mais relevante. E agora? O que é mais relevante? Vamos fazendo, simplesmente, ou planejamos meticulosamente o dia? Esperar não, fazer acontecer sim. A nova rotina, sem qualquer vínculo com outro, se estabelece naturalmente, como tem que ser. Aos poucos se acostuma. Aos poucos se estrutura. Aos poucos, dia após dia, se constrói uma nova rotina.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Bom dia mais um dia...

A rotina era a seguinte: acordava, dava bom dia para o dia, para o céu, para o sol, para as violetinhas na sala, para a pimenteira na janela da cozinha e esquentava o café de ontem.

A cada dia que levantava, sentia como se uma nova oportunidade a esperasse. Assim agia o dia todo.

Depois de dar o melhor no trabalho, realizar suas tarefas com alegria, dedicação e vontade, brincar com os colegas, interagir por msn com os amigos mais queridos, confidenciar desabafos ao colega do lado, voltava feliz pra casa.

Ao encontrar as violetinhas na sala e a pimenteira na janela, refletia sobre o dia e via que nada de tão interessante assim havia acontecido, a não ser mais um dia. Mais um dia em que viveu, riu, se divertiu, trabalhou, amou, produziu, aprendeu.

Um dia cheio de oportunidades de começar novos projetos, pensar e praticar o bem. Nenhum grande plano, nenhum feito mirabolante, apenas mais um dia a caminho do sucesso.

Amanhã, tudo de novo, feito com amor, com interesse, com alegria, e mais um passo para a realização dos sonhos.

Bom dia céu, bom dia sol, bom dia violetinha, bom dia pimenteira, bom dia, bom dia, bom dia!!!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Debate sobre imprensa de distribuição gratuita



No dia 8 de outubro participei do Café Intercom / Saraiva, na Mega Store da Saraiva no Shopping Ibirapuera. Os debatedores do tema "Imprensa de distribuição gratuita" - da qual eu faço parte - foram o prof. dr. Carlos Chaparro; o editor da revista Offline, Ricardo Carvalho Cruz; o editor do jornal Metro em São Paulo, Ricardo Anderáos; e o secretário executivo da Associação Brasileira de Agências de Comunicação (Abracom) Carlos Henrique Carvalho.



O encontro foi proveitosíssimo. O prof. dr. Chaparro é um homem excepcional, cheio de idéias bem autênticas, concretas e interessantes. O Ricardo Anderáos é O cara, tendo participado de diversos projetos de mídias de distribuição gratuita e de intermídias, pois acredita que nenhum meio de comunicação sobreviverá sozinho só no papel. A revista Offline, editada por Ricardo Cruz, é magnífica. Vocês têm que ver. Voltada para o público universitários tem conteúdos interessantes de arte contemporânea, desde skate e grafite até o que circula na alta roda das galerias mais disputadas.

Carlos Henrique disse que as empresas já estão tomando consciência de que é mais fácil chegar ao público pelos impressos de distribuição gratuita, que unem qualidade de informação e custo zero para o leitor. Além disso, a estratégia é informar com rapidez, fazendo o papel que da web impressa.

É engraçado considerar que o jornal impresso passará a ser distribuído gratuitamente, mas é essa a tendência verificada, uma vez que a venda por R#2,00 nada influi na arrecadação da grande imprensa, sustentada pelos anúncios, formato já quase falido de propaganda.

Enfim, a discussão foi calorosa. Principalmente quando entrou no mérito a publicação de um manifesto editado numa reunião em Madri, Espanha. Além de texto pobre, o manifesto não tem qualquer conteúdo relevante quanto à formação de mais leitores, jovens e ávidos por informação, se atendo ao fato de que o governo deve gerar receita para esse meio. Onde fica o jornalismo nisso? O respeito para com o público, o leitor?

Informação de graça, sim...

Mausoléu do Soldado Constitucionalista de 32



No dia 2 de outubro fui fazer uma matéria sobre a comemoração da Cessação das Hostilidades da Revolução de 1932, que foi iniciada em São Paulo e envolveu vários estados brasileiros, inclusive Minas Gerais, quando fomos inimigos, pois Minas lutava pelo País e São Paulo pela edição de uma Constituição.



O fato é que alguns anos depois do final da Revolução de 32 foi instituída a Constituição, portanto, apesar de terem se rendido nas batalhas, os revolucionários se consideram vencedores da guerra, pois o objetivo foi alcançado.



O que quero observar aqui é o fato de que o Mausoléu do Saldado Constitucionalista, o famoso Pirulito, bem em frente ao parque do Ibirapuera, em São Paulo, tem uma arquitetura estranha, mas esplendorosa.



O ar fúnebre, com caixas contendo os restos mortais de paulistanos, mineiros, goianos, nortistas e outros, é completado pelos mosaicos nas paredes. São verdadeiras obras de arte. Pequeninos retalhos de pedras compõem paisagens com mensagens fortes.
Acompanhem as fotos com atenção...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Quem disse que o Planet Hemp não sabia o que dizia?

Eu me apresento em alto e bom som, para que todos possam ouvir.
Cara sagaz e cascudo, direto do Andaraí.
Eu vou do M para o A,para o R, para o C, para o E, para o L, para o O, espaço, D, 2:sempre representando o hip-hop. Não tem Faustão nem Gugu eu sou o primeiro do Ibope.
Revolução eu vou fazer de maneira diferente: tiro o ódio do coração e tento usar mais a mente.
Botam barreiras no caminho mas sou persistente.
Posso cair, mas me levanto e sigo em frente.
Seguro a bronca, dou um 2 e mantenho a calma.
Se eu vacilar, um filho da puta rouba a minha alma.
Entra Fernando e sai Fernando e quem paga é o povo,
que pela falta de cultura vota nele de novo.
E paga caro, com corpo e com a alma, e entrega na mão de um pastor, pra ver se salva.
Com a barriga vazia não conseguem pensar.
Eu peço proteção a Deus e a Oxalá.
De infantaria que eu sou e to na linha de frente.
Rio de Janeiro, fim de século, a chapa tá quente!

Vários irmãos se recolhem, vão em frente.
Vários também escravizam sua mente.
Eu sei bem, quebro a corrente, e onde passo planto a minha semente.
Gafanhotos nunca tomam de quem tem, predadores senhores que mentem.
Esperem sentados a rendição, nossa vitória não será por acidente.

Voltar rimando na batida cumpadi, é só prá quem pode.
Corpo fechado, rima acesa, cumpadi, ninguém me fode.
O bumbo bate forte, só escapa quem tem sorte.
Misturo hip-hop e samba com sangue da zona norte.
Tão impressionante quanto o b-boy rodando, não deixo queimarem o meu filme, eu tou sempre me valorizando.
Revolução? Quem sabe faz na hora e fica antenado.
Nem tudo o que reluz é ouro, nem televisionado.

Eu tou de aqui de passagem, mas não vim a passeio.
De ciclos em ciclos percorro o meu caminho sem receios.
O meu discurso tem recheio.
Acerto em cheio e creio que o nosso destino final é estar em paz no seio do universo.
Campo de visão aberto.
Minha serenidade eu conservo com versos.
Converso com meus netos, como preto velho que sou, sei daonde vim e sei pra onde vou. Na moral!

Com papel e caneta te forneço o material prá feitura do seu alvará de soltura espiritual.
Não cesse suas preces.
Pensamentos negativos são como fezes: infestam todo o lugar, à procura de alguém que os considere, que os preze.
Por isso delete informações desse naipe do seu leque.
E siga para o alto, ao som hipnótico do stab!

Eu levo a vida e não sou levado por ela.
Na luta, um bom guerreiro nunca amarela.
Pra "mim" poder crescer, me deixe enlouquecer, só você sabe o que é melhor para você.
Eu ergo o peito e vou em frente na parada, não sou controlado e durmo com alma lavada.
Sigo o meu caminho tranquilo e sozinho.
Eu mato a cobra e ainda dou bico no ninho.

Vários irmão se recolhem, vão em frente.
Vários também escravizam sua mente.
Eu sei bem, quebro a corrente, e onde passo planto a minha semente.
Gafanhotos nunca tomam de quem tem predadores, senhores que mentem.
Esperem sentados a rendição. Nossa vitória não será por acidente.

Represento o que sou, com quem ando, onde vou. Traço bem meu caminho, Hip Hop Rio."


O Planet Hemp foi um projeto de músicos de hip-hop que começou em 1993, no Rio de Janeiro, claro. O fato é que foram extremamente hostilizados, principalmente pela classe média conservadora, com acusações de apologia ao uso de drogas. Um dia, se não me engano, o B Negão, um dos músicos da banda, disse que eles não falavam de drogas, falavam de maconha...

Enfim, até hoje sinto o preconceito que suas músicas geraram, mas a maioria das pessoas que recrimina, como ouvia ainda hoje, só sabe da parte da maconha, nunca ouviram uma música como Stab, que coloca a vontade do homem acima das forças negativas do mundo e nos faz pensar que somos os únicos responsáveis pelo nosso futuro.

Não reclama e vai à luta!!!

Viva a democracia... q isso mesmo?

Os candidatos à prefeitura de São Paulo são, em ordem de destaque nas pesquisas, Marta Suplicy (PT),Gilberto Kassab (DEM), Geraldo Alckmin (PSDB), Paulo Maluf (PP), Soninha (PS), Ivan Valente (PSol), Renato Reichmann (PMN), Ciro Moura (PTC), Levy Fidelix (PRTB), Anai Caproni (PCO) e Edmilson Costa (PCB)

Os últimos sequer aparecem nas pesquisas de intenção de voto, mas estão aí e dois deles, Renato Reichmann e Ciro Moura, participaram do último debate promovido pela Record - um proveitoso debate, diga-se de passagem.

Os primeiros colocados, que disputam a ida para um segundo turno, se limitaram a ataques pessoais. Marta ataca Kassab. Alckmin ataca Kassab. Kassab ataca Alckmin. Maluf ataca Soninha.

Quanto aos projetos: Marta foca no metrô para a periferia; Kassab diz que fez mais pela educação; Alckmin terá dedicação total à saúde; Maluf (como sempre) quer obras e mais obras; Soninha quer um jeito diferente de fazer política; Ivan Valente diz que é possível fazer tudo o que precisamos com a arrecadação que temos, desde que os credores sejam cobrados; Renato Heichman elogia a diversidade de propostas e a abertura para o debate político; Ciro Moura quer que o governo abra parcerias com a iniciativa privada, para que todo mundo ganhe.

Ora. Todos estão certos. Algo que deve ser evidenciado é que governar é fazer escolhas. Cada candidato acredita em uma redenção para São Paulo diante de um ponto de vista. Todos são necessários e o mais interessante é o tempo que todos tiveram para expressar seus projetos - apesar de que os primeiros mais se bateram do que propuseram.

Pena que a Rede Globo não vai apresentar o debate com os candidatos antes da eleição. O que aconteceria na quinta-feira, 2 de outubro, foi desmarcado. Por que? Por que a Globo queria fazer o debate apenas com os 5 primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto.

Sacanagem!!!

O debate da Record foi magnífico. Todos falaram em tempos iguais e puderam debater ao vivo o que querem para São Paulo. Alguns convencem mais do que outros, mas todos puderam falar, consolidando a nossa tão sonhada liberdade de expressão, cerceada sempre.

Tudo bem que a Marta diz que não leva mais o Maluf á sério e que o Kassab imita tudo que ela já fez, e faz pior. Tudo bem que o Kassab diz que teve coragem para fazer o que os outros não fizeram, nomeando cada um. Tudo bem que o Alckmin e o PSDB moooorrem de medo do PT e da Marta. Tudo bem se o Maluf fica dizendo que a Soninha fala que fuma maconha e ainda quer ser prefeita de São Paulo.

O fato é que Ivan Valente tem razão: "Gente, para de enganar o povo! Não temos como fazer, baseados em uma arrecadação real, tudo o que vocês estão prometendo. Vamos dar ao povo o que ele precisa, que é educação e saúde. O restante é consequência de políticas públicas reais. Vamos parar de viajar"...

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Vote consciente

Muitos candidatos a vereador da cidade de São Paulo se apresentaram nos últimos meses. O número é realmente exorbitante. Segundo o Tribunal Superior Eleitora (TSE), 1.077 candidatos concorrem às 55 vagas disponíveis na Câmara Municipal de São Paulo, ou seja, são cerca de 20 candidatos por vaga, comparando-se a um concorrido vestibular para ingresso em curso superior.

A principal diferença é que os candidatos a uma vaga no curso superior se preparam por anos para atingir o objetivo, enquanto os candidatos à nossa tão sonhada Câmara Municipal ganham no grito, na compra de votos, enganando o contribuinte com tapinhas nas costas.

A hora está chegando e os quatro anos seguintes serão melhores ou piores de acordo com as escolhas feitas por você, eleitor. Ao escolher o seu candidato a vereador fique atento à ligação que ele tem com a região em que você mora. Em uma cidade do tamanho de São Paulo, os vereadores devem ser escolhidos de forma a aproximar as necessidades da região das decisões governamentais. Assim, escolhendo um candidato que conhece o seu bairro e as suas necessidades, fica mais fácil cobrar soluções e confiar nas propostas.

Neste caso, podemos perceber que santo de casa não faz milagre, como vem acontecendo por anos na nossa Zona Norte, em que políticos regionais despreparados não atendem às expectativas da população. O ideal seria podermos contar com o voto distrital, em que cada região faria valer sua vontade, mas enquanto isso não acontece temos que prestar muita atenção na pessoa e no seu histórico de ações.

Não venda seu voto em hipótese alguma. O seu voto vale tanto quanto o de qualquer outro cidadão, ou seja, não tem preço. Pense bastante antes de digitar um número na urna eletrônica no próximo dia 5 de outubro. Esse ato relfetirá na sua vida e na vida das pessoas que convivem com você, portanto, o mais sensato é conhecer bem o candidato que se escolhe.

Para a escolha do seu candidato a prefeito valem as mesmas dicas, mas de forma mais generalizada. Escolha o candidato pelo que ele efetivamente pode fazer para melhorar a vida da sociedade paulistana. Um bom prefeito não é feito apenas de sorrisos e afagos, mas deve mostrar uma conduta justa, honesta, com transparência de propostas.

Essa é a hora do povo. É a hora em que a sociedade escolhe quem vai representá-la na administração da cidade, quem vai decidir o que é melhor para a sociedade, por isso, vote consciente!

Eleitores estão indecisos quanto em quem votar para vereador

Pesquisa Ibope, contratada pelo Estado e pela TV Globo e divulgada em 28 de setembro, aponta que 63% dos eleitores em São Paulo ainda não sabem em quem votarão para vereador. Outro dado que assusta é que 59% do eleitorado não se lembra em quem votou para vereador nas eleições de 2004. A decisão de última hora para as eleições de 2008 corrobora para mais quatro anos de amnésia.

Do universo de entrevistados, apenas 28% sabem dizer, depois desses quatro anos, em quem votaram para vereador. O problema é que o gesto dos eleitores abre prescedentes para a informação de que 91% dos projetos aprovados na Câmara Municipal de São Paulo são irrelevantes, como concessões de medalhas, títulos de cidadão paulistano, batismo de logradouros públicos.

O estudo foi conduzido pela ONG Transparência Brasil e abrangeu 3.021 projetos apresentados entre 2005 e 2008. Desses, 646 davam nome a ruas, praças e escolas.

A população deve ter em mente que os 1.077 cidadãos que pleiteiam uma das 55 vagas da Câmara Municipal de São Paulo devem fazer muito mais do que homenagear famílias com nomes de rua. Eles têm um compromisso com o contribuinte, antes de tudo. Devem legislar de acordo com os interesses da população que os escolheu.

Tome cuidado. Escolha o seu candidato com propriedade. Escolha uma pessoa ou um partido em quem confia para ditar os rumos que São Paulo deve tomar. Educação, habitação, infra-estrutura, transporte, saúde, tudo o que diz respeito à vida em comunidade.

Se o eleitor não se preocupa em quem votou nas útlimas eleições, em quem colocou sua confiança para lhe representar, como cobrar ações de revelência dessas pessoas? Não sabemos quem as elegeram.

Voto consciente, por uma São Paulo melhor, por uma vida em comunidade melhor, pela real democracia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Vantagens do egoísmo

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Apesar da afirmação já ser clichê em todo planeta, pois o mercado está cada vez mais competitivo desde que se criou o conceito, a verdade é essa. Todos os dias milhares de currículos circulam nas latas de lixos de grandes, médias, pequenas e micro empresas.

Há poucos dias uma pesquisa revelou que o índice de trabalhadores com carteira assinada vem crescendo e que nunca esteve tão alta desde a década de 1980. Ou seja, naquela época, venhamos e convenhamos, as estatísticas eram bem fajutas, se é que me entendem...

A classe média também cresceu assustadoramente. O problema é que para fazer parte da classe média é considerada uma renda entre R$1.100 e R$4.100, para arredondar um pouco. Da minha parte, que faço parte da primeira metade da classe média, se assim podemos dizer, não há tantas vantagens em se fazer parte do índice.

A classe média da “primeira metade” – me referindo àqueles que não alcançaram a dádiva de declarar imposto de renda, hehe – está cada dia mais afogada. Consumindo o que a segunda metade consome sem conseguir pagar por isso, se atolando em cartões de crédito, pagando juros exorbitantes, insanos e até indecentes.

Então. Voltando ao conceito de mercado de trabalho cada vez mais competitivo, vemos que a saturação de determinadas profissões, antes consideradas de elite, como direito e odontologia, deixam seus estudantes cada vez mais frustrados, não pela falta de mercado, mas pelo excesso de pais que sonharam as profissões dos filhos.

Esta medíocre cronista nada tem contra tais ofícios, muito pelo contrário. Atento, simplesmente, para o fato de que há postos de trabalho sobrando para atividades consideradas menos nobres, mas que requerem mão-de-obra especializada, como os técnicos.

Todas essas observações foram, simplesmente, uma prova de que mente vazia é oficina do diabo. O que há de importante no mercado de trabalho estar cada vez mais competitivo é que cada vez mais pessoas vão se interessar em fazer parte dele, em ganhar espaço, em estar em evidência.

Enquanto cada um investe em si para compor esse mercado de trabalho cada vez mais competitivo, mais capazes se tornam as pessoas, mais ativa a sociedade, mais justa a distribuição de renda, mais felizes todos os seres.

Portanto, antes de se preocupar com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, invistam em si, no desenvolvimento das capacidades individuais, sejam profissionais ou pessoais. Todo o mundo, literalmente, sai ganhando quando pensamos mais em nós mesmos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Estratégias para burlar blitze são arquitetadas por bares e casas noturnas



O movimento de pessoas com carros nas casas noturnas e bares de São Paulo, mais especificamente na Vila Madalena, teve uma redução de 70% segundo as empresas de valets que atuam no local. Mais de três meses depois que a Lei Seca entrou em vigor, empresas de valet prestam outros serviços além de guardar carro: eles estão, agora, avisando os clientes sobre a localização das blitze nas madrugadas.

Utilizando-se de rádios e telefones celulares, os valets colhem informações com colegas e taxistas sobre onde estão localizadas as blitze na madrugada de São Paulo e avisam os clientes para evitarem determinadas ruas. Há os enfrentam o risco de serem pegos e há aqueles que contam com informações privilegiadas.

Empresas de valets chegam a disponibilizar um motorista que faz rondas ao redor do estabelecimento a fim de alertar os clientes da presença da Polícia Militar. O fato é que a proibição, como idsse o professor Ari Refheld, da Faculdade de Psicologia da PUC, acaba fazendo com que o cidadão reaja da forma contrária. Assim, considera que o cidadão está sendo tratado como criança mimada, mas quanto mais há proibições, mais brota a vontade de transgressão.

Com a ajuda dos valets, então, essa transgressão é certa.

Especialistas acreditam que deveria ter havido um plebiscito, em que a população pudesse ser consultada antes da imposição da lei, pois agora não tem mais jeito. A lei está, sim, correta, uma vez proíbe a circulação de pessoas embriagadas ao volante, perigo eminente para suas próprias vidas e outras, mas a tomada de consciência deve acontecer desde já, com uma educação de trânsito voltada para as crianças.

Assim, a lei deixa de ser uma imposição e passa a fazer parte da ética do cidadão em sociedade.

Infecção hospitalar é descuido dos profissionais

Enquanto muito se fala da contaminação por micobactérias “escondidas” em instrumentos cirúrgicos, especialistas avisam que os cuidados básicos a serem seguidos por profissionais da saúde estão sendo negligenciados.

Na correria das enfermarias lotadas, médicos deixam de lavar as mãos com água e sabão, por exemplo, cuidado mais básico e eficaz para diminuir o problema de infecção hospitalar. A presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Central do Hospital das Clínicas, Thaís Guimarães, alertou na imprensa que os médicos são os profissionais de saúde que mais esquecem esse procedimento básico.

Também, o excesso de trabalho e a ausência de estrutura adequada, como pias nos locais de atendimento e material são responsáveis pelo problema. Responsável pela área de infecção hospitalar do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, a brasileira Denise Cardo alerta que o controle de infecção é responsabilidade de todos: do diretor do hospital, do médico, da enfermeira, da pessoa que limpa o chão.

Assim, entendemos o porquê do caso no Brasil estar sem controle. Falhas na esterilização dos equipamentos e ausência de comissões de controle de infecções nos hospitais, uma exigência da Anvisa, agravam o problema do esquecimento e correria dos profissionais.

No Brasil, as normas oficiais de combate à infecção hospitalar surgiram em 1983. Hoje, a Anvisa estima que sejam 50 mil óbitos anuais, com uma taxa de infecção hospitalar de 15,5%.

Insistimos, caros profissionais da saúde, que com ações simples, como lavar corretamente as mãos, com água, sabão e produtos à base de álcool, cerca de 50 mil óbitos podem ser evitados. Os protocolos de esterilização e desinfecção estão todos no site da Anvisa.

Se esqueceu, vamos repitir: água e sabão, secar os equipamentos e fazer a desinfecção ou esterilização.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Confissões tepeemísticas

Tudo começa com uma leve tristeza que se abate, principalmente para ser compartilhada com as pessoas em quem mais confia. Toda carente, peço colo para o maridão. Quero cafuné. Quero carinho. Quero ficar caladinha, deitada sobre o seu peito. Só.

A segunda fase é mais turbulenta. Grosserias são distribuídas de forma gratuita. As palavras ficam sem controle diante de uma sensação indescritível de tolerância zero, ou melhor, tolerância negativa à quaisquer que sejam os comentários.

Quem sofre mais, é claro, que a portadora do turbilhão, mas, geralmente, o marido é o alvo mais certeiro, mais eficaz, mais mortalmente atingível de todos. Com os outros ainda dá para se controlar, mas em casa, à dois, tudo é motivo para um descontrole. Arremesso de objetos decorativos é esporte superado, pois já não há o que tacar.

Enfim, inchada, a mais horrenda das criaturas sobre a Terra, cabelo desgrenhado, a vaidade passa longe.

Eis que, não mais que de repente, aquela visita que, a mim, mais alegra do que incomoda.

- Desceu! Suspiramos aliviadas com apenas algumas dores nas costas ou cólicas passageiras.

Cólicas passageiras sim, porque a dor no corpo é facilmente resolvida com um dos comprimidos milagrosos disponíveis no mercado. Mas, a dita cuja, a maldita, a indizível TPM, nem com Prozac.

Resposta

Quanto ao e-mail, publicado abaixo, enviado ao setor de cursos da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, tive resposta hoje.

Imaginem, depois de chorar tanto, ela me deu um desconto de 10%. Considerando que o curso tem duração de um dia apenas, e custa 830 reais, sinceramente, 83 reais não fazem tanta diferença.

Enfim, pelo menos responderam.. Fica para a próxima, quando as vacas estiverem mais gordas...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Eu pago cada mico.. huahauhauhauhau

Cara de Pau com estilo...

Sou formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo há 3 anos. Depois que saí da faculdade, tudo o que queria era servir ao jornalismo sério, engajado, preocupado com a realidade da comunidade.

Atuando como repórter, em diversos veículos, percebi que, apesar de compartilhar do mesmo ideal com a maioria dos jornalistas, a realidade é bem diferente.

Desde que "caiu a ficha", apaixonei-me pela comunicação empresarial, pela forma com que lida a comunicação em um sentido bem mais amplo.

Confesso que, apesar de ter me dedicado de corpo e alma aos assuntos comunicacionais enquanto acadêmica, não conseguia enxergar outras propostas a não ser a de trabalhar como repórter na Globo ou no Estadão, em que o segundo sempre me seduziu mais.

O ponto é que, na faculdade, não exercitam o caráter empreendedor que pode ter um jornalista. Restringem a atuação do profissional ao simples patamar de empregado. Isso não é verdade e gostaria de ter sabido antes.

Hoje, apaixonada pela comunicação empresarial, em que o segredo está em conhecer as ferramentas e aplicá-las no contexto de cada empresa, vejo que outro caminho é possível, vislumbro uma realização que não me havia sido apresentada antes.

A faculdade não nos mostra todos os caminhos, mesmo que as disciplinas sejam abrangentes, as habilidades não são desenvolvidas à contento.

Enfim, parabenizo a todos os profissionais dessa área, a Aberje, e me digo interessada, MUITO INTERESSADA, no curso "Como Criar um Planejamento de Comunicação Institucional", com Amauri Marchese. Pleiteio um desconto, que seja, ou um parcelamento mais acessível. Sei que a preocupação com a qualidade é importante, mas o compromisso social de ajudar uma jovem em início de carreira também pode ser recompensador.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Águas passadas

Tenho que compartilhar algo importante com este blog, amigo de tantos assuntos. Por dois anos digeria um assunto indigesto, algo que me machucava profundamente. Imaginem, rancor era a palavra certa. Na verdade não foram dois anos ruminando, pois há poucos dias, depois d eum telefonema que deveria ter mexido com esse passado idiota, me fez entender que aquilo não me machucava mais.

Superado. É essa a palavra. Tomei um susto quando ao tocar no assunto nada se manifestou, nem um pingo de rancor, nem um pingo de mágoa, nem um pingo de dor. Fiquei realmente espantada, de início, depois, a felicidade tomou conta do meu coração de certa forma, que não consigo explicar.

Posso colocar outra palavra nesse turbilhão de emoções que me tomaram: PERDÃO. De uma hora para outra descobri que tinha me perdoado, que tinha perdoado todas as pessoas que me fizeram sofrer naquele dado momento, que tinha perdoado o mundo.

Um peso pulou das minhas costas, cansado de me incomodar. Já há tempos não tocava nesse assunto que tanto me machucava, talvez por medo. Claro, não queria sentir esses sentimentos negativos vindo à tona toda hora, mas, de certa forma, estiveram sempre dentro de mim. Ou não.

O importante é que ao falar naquilo que um dia tanto me machucou me senti livre, liberta de qualquer sensação negativa. Foi mágico. Divido com esse blog a maravilha que a superação de um assunto do passado trouxe para a minha vida. Estou até mais disposta.

Obrigada, VIDA, por proporcionar aprendizado todos os dias.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Tai chi chuan

Então, hoje levantei às 6h30, comprometida com uma nova atividade. Todos os dias o Parque do Trote, uma área verde linda bem perto de casa, oferece Tai Chi Chuan, Tai Chi Pai Lin, Yoga e outros desses exercícios relaxantes de conexão e reconexão de energias.

Hoje foi meu primeiro dia com o Tai Chi Chuan, e já aprendi algumas coisas que valem à pena passar adiante.

São 37 movimentos, se não me engano. Cada um deles guarda significados únicos. Hoje aprendi apenas quatro. Acrescento que não é fácil. A leveza dos movimentos é algo que se conquista com o tempo, disse a professora.



Mas, o mais interessante, é que todos os movimentos visam o equilíbrio entre Yin e Yang. Todo mundo lembra daquele símbolo do Yin Yang em que há dois lados, um branco com uma bolinha preta e um preto com a bolinha branca. Então, isso é o equilíbrio, é o tai chi.

A energia Yang vem da terra e a energia Yin vem do sol, do céu. Os exercícios visam sempre a mentalização das energias entrando pela cabeça, esqueci o nome que dão, e chegando até o umbigo, também esqueci o nome. No umbigo essa energia do sol se encontra com a energia da terra, que sobe pelas pernas ou é captada com um exercício de agachamento e abre e fecha das mãos, bem relaxante. Lá as energias se misturam de forma circular. Agora entendem o símbolo?

Foi bem legal. Pena que não posso ficar até o fim da aula, pois ainda volto p casa a tempo de tomar um bom banho e ir trabalhar, mas realmente valeu à pena, fora que o sol pela manhã é algo liiiiiiiindo e que merece nossa contemplação.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Rio das Ostras - RJ - Niver Ellen


Aaaaaaaa
Esses prazeres indescritíveis da vida

como contar o mar
como contar a areia roçando nos pés
como contar o vento flertando com os cabelos

As ondas irritadas chamam
Os irritados atraem
Vão
Nada

Só o descanso fica
Só as lembranças se acumulam
Só ...

Olha eu beijando o Alckmin em visita à redação do Semanário



E o Fá tb.. hihi

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Morre lentamente - Pablo Neruda

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não
ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem
não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do
hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma
nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o
negro sobre o branco e os pontos sobre os 'is' em
detrimento de um redemoinho de emoções justamente as
que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está
infeliz, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir
atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma
vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da
sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de
iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que
desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Morre lentamente.....

Esclarecimento

Só tenho que fazer constar que as opiniões publicadas no Semanário da Zona Norte e postadas também neste espaço são de minha autoria, mas não são assinadas por mim. Umas saem em forma de editorial e outras assinadas por outra pessoa.

Pensem o que quiser... vida de jornalista é assim mesmo... ai ai

27% dos alunos de 1ª a 8ª estão em salas superlotadas na rede de ensino municipal

Com base em dados do sistema Escola Online (EOL) o Diário de São Paulo divulgou na terça-feira, 5 de agosto, que dos 520.519 estudantes matriculados nas Escolas Municipais de Enisno Fundamental (Emef) 142.523 estão em salas superlotadas.

O limite do número de 35 alunos por sala de aula foi estipulado pela prefeitura de São Paulo por meio da portaria 4.922, de 2007, que dispõe sobre diretrizes e normas das matrículas para Emefs em 2008. São 22% das Emefs superlotadas, ou seja, 109 das 484 escolas têm média superior a 35 estudantes por classe.

Há disparidades de acordo com a localidade. Por exemplo, no Jaçanã, Zona Norte, e na Penha, Zona Leste, apenas uma escola encontra-se em situação de superlotação em cada, enquanto em Guaianazes, Zona Leste, 70% das unidades escolares tem mais de 35 alunos por classe.

Agora, a Secretaria Municipal de Educação comemora a queda da média de alunos por sala e a redução do número de escolas com o chamado "turno da fome", quando as crianças estudavam das 11h às 15h.

Acontece que no biênio 2007 / 2008 foram 14 Emefs inauguradas e 91 escolas eliminaram o turno da fome, o que praticamente anulou as novas vagas criadas, estagnando a média de alunos por classe com 34,2 em 2007 e 34,3 em 2008. Por outro lado, parte da demanda foi absorvida pela rede estadual de ensino, que teve um acréscimo de matrículas em 4,1%.

Para se ter uma idéia, a situação já foi bem pior. Em 2000 a média de alunos por turma do 1º ao 8º ano era de 36,7. Caiu a 35,3 en 2005 até chegar ao número de 34,3 alunos por classe neste ano.

A redução existe sim, mas devemos ter em mente que a educação é fator primordial para o desenvolvimento individual e da sociedade. Sendo assim, tem por exigência chegar à perfeição, o que nos dará esperança de um futuro mais íntegro para o Brasil.

Alimentos considerados saudáveis são verdadeiros vilões para o organismo

Pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) revelou que o índice de intoxicação por alimentos empregnados de agrotóxicos cresceu 14% no Estado de São Paulo. Os últimos dados apontam 1.965 envenenamentos em 2006, contra 1.688 ocorridos no ano anterior.

Os dados fazem parte do Sistema Nacional de Informação Toxicológica (Sinitox) da FioCruz. No Brasil foram 9.585 intoxicados, ou seja, 17% mais do ue os 8.167 casos de 2005. Estivamativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que os registros ainda são baixos, uma vez que para cada caso notificado outros 50 não chegam nas pesquisas, o que significa que só em São Paulo seriam 96.285 intoxicados de fora dos números.

O país é o segundo colocado no consumo de agrotóxicos no mundo, o que leva a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a considerar que haja um excesso no consumo, trazendo o problema para a mesa do consumidor, que conta com alimentos cheios de resíduos.

Além disso, há ainda o fato de que os agricultores usam produtos indevidos, aumentando o risco de intoxicação. Apesar de a maioria das amostras de frutas, legumes e verdures analisadas pelo Programa de Avaliação Alimentar do Governo Federal terem sido reprovadas, é certo afirmar que a população não precisa suspender o consumo dos alimentos, uma vez que a quantidade de resíduos está, sim, alta, mas ainda não prejudicial ao organismo.

O principal vilão da lista é o tomate, seguido pelos morangos e pelo inofensivo alface. Além deles, foram reprovados também o mamão, a banana e a cenoura, a questão é que contém excesso de resíduos ou foram cultivados com substâncias não apropriadas.

A dica é que todos esses alimentos sejam lavados com água e sabão para evitar que estejam impregnados de resíduos de agrotóxicos.

Ganhando menos de R$10 mil por mês, como vereadores dobram patrimônio declarado?

Entre os valores declarados pelos vereadores de São Paulo em 2004, as últimas eleições, e agora, para concorrer às eleições de 2008, em bens e patrimônios, há uma diferença considerável. Segundo pesquisa do Jornal da Tarde (JT), publicada em 22 de julho, terça-feira, a maioria dos 55 vereadores da Câmara de São Paulo teve seu patrimônio dobrado nos últimos quatro anos com um salário de R$9.800 por mês.

Não há acusações aqui, mesmo porque depois de se tornar vereador os negócios também vão muito bem, obrigado. Em média, o patrimônio declarado por 45 vereadores que tentam reeleição teve variação em 40%, sendo que a variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) ficou em 22,25%.

Isso siginifica que o patrimônio declarado de cada um dos 45 parlamentares que participaram da pesquisa informando os dados foi de R$39 mil por ano. Até as últimas eleições, os candidatos eram obrigados a levar ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) apenas a lista de bens, agora, é exigida a aprensetação também dos valores.

Assim, em valores aproximados, eis os que lideram a lista: Milton Leite (DEM) cresceu seu patrimônio em R$ 1,6 milhão; Roberto Trípoli (PSDB) tem R$ 762,2 mil a mais que em 2004; Wadih Mutran (PP) incorporou R$ 842,7 mil; Aurélio Miguel (PR) tem R$ 894 mil a mais em bens; e Agnaldo Timóteo (PR) possui R$ 624,1 mil.

A matéria do JT nos coloca atentos aos aspectos de decisão levados em conta pelos candidatos à vereador quando pleiteiam um cargo público que paga R$ 9,8 mil. O salário não é tão bom, mas os contatos se fortalecem e os negócios próprios tomam grandes proporções.

Mais uma vez retificamos que não representam acusações, mas a população tem todo o direito de saber sobre os bens dos homens públicos que são eleitos para cuidar da nossa cidade, dos nossos interesses, do nosso dinheiro.

Antes de escolher um candidato para votar, fique atento ao que ele oferece como promessas e, especialmente, em sua vida como profissional. Se a Câmara vai bem, os negócios vão bem.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Virou festa

Nunca na história deste país - em plágio ao nosso querido Lula - houve tantos escândalos envolvendo nomes difíceis... Vamos lá:

Operação Satia- graha - uma manifestação pela clareza política no Tibet e agora nome de operação da PF

Heráclito contra Protógenes - parece título de obra épica

Fala sério, assim fica difícil até acompanhar o noticiário....

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Santana completa 226 anos, mas sem muitos motivos para comemorar

Parabéns, bairro de Santana, por seus 226 anos de vida. Apesar da idade avançada, é um dos bairros mais jovens de São Paulo. Estar do outro lado do Rio Tietê, sem dúvida, atrasou seu desenvolvimento, mas agora não há mais motivo para o esquecimento, muito pelo contrário. Apesar de todo o abandono que sofreu e sofre a região de Santana, possui um dos metros quadrados mais caros da cidade de São Paulo.

Sua pujança comercial é evidente, seu clima é agradável, suas ruas cheias de famílias tradicionais que o amam, admiram e querem bem.

Evidente que Santana precisa de obras, de asseio, de investimentos, de cuidados. Cuidados estes que há muito não são dados pelas subprefeituras que se seguem. Após a gestão de Hélvio Nicolau Moisés, o primeiro subprefeito da região Santana/Tucuruvi, criada em 2002, muito pouco tem sido feito pelo bairro.

A questão é que não podemos mais conviver com a sujeira, com o mal cheiro, com a falta de segurança pública. Carros e pedestres tendo que dividir espaço porque a cada dia aumenta o número de barracas nas calçadas, especialmente as Ruas Voluntários da Pátria e Leite de Moraes, que se tornaram intransitáveis, sendo evitadas por todos.

Pedimos, encarecidamente, que a próxima gestão municipal escolha um dos muitos políticos competentes que temos na região para gerir Santana. Alguém que conheça suas dificuldades e belezas, e saiba resolver os problemas e destacar ainda mais as qualidades, que saiba tratar com respeito seus moradores de igual para igual, que seja morador e apreciador dessa Santana não vilipendiada pelas autoridades.

Um bairro nobre sim. Nobre pelos seus moradores, que fazem de tudo para permanecer em Santana, convivendo com suas mazelas, diminuídas pela grandeza de sua história e de sua gente.

Santana merece mais atenção e lutaremos para que tenha o melhor.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Eu mais 500


Em 15 de julho, ontem, fui fazer uma matéria no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR/SP). Acho que já comentei que eles me parecem um tanto machistas, mas nesta ocasião aconteceu algo inesperado e único, pelo menos para mim.
Fui super bem tratada pelo general Castro, chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército Brasileiro, gente grande ele.
Mas o curioso é que eu era a única mulher em meio a mais de 500 homens. Foi incrível, posso garantir.
Sentia os olhares, mas não pareciam de reprovação, nem muito menos de apreciação. Senti-me orgulhosa. Sim. Acho que o sentimento foi esse. Aqueles homens me olhavam com respeito.

Amei

Entrega dos alimentos arrecadados

Na comemoração que fizemos no dia 12 de julho, sábado, propus que todos os convidados levassem um quilo de alimento não perecível. Assim, aproveitamos a comemoração e fizemos algo pelo próximo, coisa que Fabrício e eu já pensamos em fazer há algum tempo, mas sozinhos as doações ficam ínfimas.

Enfim, fizemos a coleta, a maioria levou os alimentos e conseguimos 17 quilos: 2 de açucar, 9 de arroz, 2 de feijão, 2 de óleo, 1 de macarrão e 1 de fubá.

Fabrício e eu fomos ao Abrigo Edel Quinn ontem para levar os alimentos. Entregamos e a sensação é, no mínimo, diferente. Eles realmente precisam disso e agora pretendemos fazer mais e mais vezes para ajudar instituições que estão precisando.

Claro que são atos isolados que podem não resolver o problema, mas já firmamos o compromisso de fazer várias festas com a EXIGÊNCIA da doação. Assim, curtimos os amigos e ainda contribuímos, mesmo que seja um pouco de cada vez.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Festão de arromba aos nove anos de união

Neste sábado, dia 12 de julho, Fabrício e eu fizemos uma festa de arromba para comemorarmos nove anos de união nada estável. Foram muitas brigas, separações e desentendimentos, mas foram muito mais momentos de amor, cumplicidade, união, parceria, carinho, amizade.

Por isso, a festa foi o Ó do Borogodó... falo sério, foi o máximo. Me diverti demais, também, com tanta bebida, num tinha outra saída, todo mundo rindo e se divertindo e cantando e comendo e bebendo e caindo, foi o máximo, realmente uma festa qua há tempos eu não via ou participava.

Enfim, felizes há nove anos não é para qualquer casal. Foram quase 30 pessoas dentro da nossa humilde casa, que depois de tudo até ficou com um ar mais alegre, com um espírito ainda mais radiante e feliz.


Algumas fotinhas só p ilustrar.... pq não dá p colocar as 250 fotos aqui, hihi.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Lárissa, Grécia


Vcs não vão acreditar no que descobri ontem. Ao consumir uma deliciosa geléia importada que ganhei há algum tempo, percebi, sem querer, que ela foi importada de Lárissa, na Grécia, empolguei colegas...



Larissa (em grego, Λάρισα) é uma cidade da Grécia e capital do municipio com o mesmo nome. É também capital da periferia da Tessália (periferia lá não ker dizer favela, que fique bem claro).




Larissa, na Grécia, possui cerca de 125 mil habitantes e é muito bonitnha, dêem uma olhada nas fotos que consegui encontrar.. tô boba, nem minha mãe sabia disso, hauhaua, mas tô orgulhosa também, agora tenho um novo destino a conhecer..



Eu sou muito xike mesmo, uma predestinada desde o nome... hehe

Legião Urbana - Só por hoje

Não, não, não, não.
Viver é uma dádiva fatal
No fim das contas
Ninguém sai vivo daqui,
mas vamos com calma...

Motos são vilãs na poluição do ar em São Paulo, mas filtros e catalisadores resolvem o problema

Parece difícil de acreditar, mas as motos poluem 6 vezes mais que os carros hoje. Mesmo tendo reduzido sua participação na poluição desde 2000, quando poluía 16 vezes mais que um carro, as motocicletas continuam sendo vilãs na emissão de monóxido de carbono na armosfera segundo estudos da Divisão de Engenharia e Fiscalização de Veículos da Companhia de Tecnologia de Saneamentos Ambiental (Cetesb).

A maior parte da frota de 1 milhão de motos que circula na Grande São Paulo, ou seja 57,8%, está poluindo o ar sem controle, respondendo por 17% da poluição. Em comparação, os modelos de motocicletas 2007, que já vêm com alterações anti-poluentes, emitem 1,82 grama de monóxido de carbono por quilômetro rodado (g/km), contra 0,33 g/km dos carros.

A diferença pode ser considerada pequena, mas apenas 10% da frota de motos é composta por modelos de 2007 para cá, o que significa que a grande maioria continua causando problemas para o meio ambiente e para a saúde dos próprios motociclistas, que são quem mais sofre com a poluição do ar.

Olhos vermelhos e irritados, dores de cabeça e problemas respiratórios são apenas alguns dos sintomas da convivência direta com a poluição, especialmente verificada naqueles que percorrem entre 120 e 150 km por dia no trânsito de uma grande cidade como São Paulo.

A Associação Brasileira de Motociclistas (Abraciclo) afirma que as empresas fabricantes de motos estão se adaptando rapidamente ao Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares (Promot), isntituída em 2003. Um programa semelhante para a contenção da poluição de carros demorou mais de 20 anos para estar completa, por isso a diferença.

A principal ação é a instalação de catalisadores, que devem começar na terceira fase do Promot, em 2009, que reduzirá as emissões consideravelmente. O desafio, agora, é a falta de espaço físico que tem uma moto para a colocação do equipamento. Um ponto contra é que o equipamento de catalisação pode elevar em até 15% o preço das motos no mercado, especialmente as de 150 cilindradas, maior parte da frota e as mais poluentes.

De qualquer forma, filtros e catalisadores, compenentes antipoluição, devem ser isntalados em todas as motos. Mas, como ficam os caminhões com mais de 20 anos de circulação e os ônibus, que certamente são os reais vilões dessa história?

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Que coisa...

A hipocresia é grande demais, gente. É um absurdo ficar de fora, vendo as coisas acontecerem, e fingir que nada está acontecendo. Ainda bem que tenho esse blog e a sessão "Ainda bem q ninguém lê". Se não, não sei o que seria de mim, das minhas revoltas, das minhas análises mal acabadas, das.....

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Estou muito feliz... só isso

A dor cura

Estive pensando em fatos corriqueiros e como eles afetam nossa maneira de pensar, agir e sentir. Tudo que nos acontece está condicionado a uma lição? Tudo o que fazemos nos vai voltar em forma de punição ou recompensa?

Tá bom. Posso estar viajando bastante, mas a cada enxaqueca, da qual padeço há anos, volto pensando diferente.

Ontem foi um dia desses. Tédio total, descontentamento com o trabalho, com a vida em si. Pensamentos atordoados e falta de rumo, até que, de repente, não mais que de repente, minha cabeça começa a doer. Uma dor que conheço bem, mas que a cada explosão me derruba com mais força.

Horrível. Fora a dor, o que mais me mata é o fato de nem eu, nem ninguém, poder fazer alguma coisa. Dói muito. Dói de verdade. Enquanto espero - pois é a única coisa a fazer - o remédio decidir se vai agir ou não, penso o quanto é maravilhoso quando estou bem, quando consigo escrever, conversar, levantar a cabeça, andar, rir, raciocinar com clareza.

As tarefas mais simples se tornam deliciosas quando não posso executá-las.

Então, quando a maldita dor vai embora, levanto aliviada, cantarolando, agradecendo por cada grão de poeira que passa por mim e posso enxergar, por cada cãozinho que vejo na rua, por cada sorriso que consigo expressar, por cada virada rápida de cabeça. Banal. Ações banais que valorizo muito após uma crise.

Finalizando... acho que sim. Acredito que os percalços são necessários para darmos mais valor à VIDA, para prestarmos atenção noquanto somos especiais e no quanto nós, apenas nós, somos responsáveis pela forma com que vemos o mundo, o sofrimento, as alegrias e conquistas.