quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Abrigo Edel Quinn

Hoje fomos entregar uma caixa de alimentos para a Ceia de Natal do Abrigo Edel Quinn, bem próximo ao jornal. A idéia de reunir os funcionários do Semanário para proporcionar um Natal mais recheado para as 20 crianças do abrigo foi da minha querida colega de redação, a jornalista Renata Alves, acompanhada imediatamente por mim e por toda a equipe, que fez questão de ajudar.




O Centro de Orientação à Família (COR) Abrigo Edel Quinn fica na Vila Guilherme, zona norte de São Paulo. Eles estão sempre precisando de doações e o contato é (11) 2901-5378. A sensação de ajudar, mesmo que um pouco, é ótima.

Confraternização

Fizemos uam confraternização de fim de ano com o pessoal do Semanário da Zona Norte no Ristorante Italiano Il Vecchio la Vecchia. Foi muuuuuuuuito bom, animação total, choradeira, reparo de erros, enfim...



Seu Jorge (diagramação), Tuquinha, Eu, Alê (filho da Helena, diagramadora), Táta (jornalista) e Gustavo (namorado da Táta)
Na foto faltou muita gente importante, mas vai a citação ao Sergilei, Ângelo, Feijão, Marcos e Helena - os mais mais....

Dicionário ilustrado de expressões idiomáticas



kkkkkkkkkkkk
dêem uma olhada nesse link: http://quesabe.net/2008/12/15/girias-transformadas-em-fotos/
só pra rir.....

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sem preconceitos



Neste fim de semana fomos a um conceituado (leia-se ‘caro’) bar de pagode na Zona Norte de São Paulo. Um amigo insistiu muito e disse que nos divertiríamos a valer. Mesmo não acreditando na promessa, decidimos acompanhá-lo, uma vez que quem faz a balada somos nós a turma envolvida. Enfim, entramos, bebemos uma caipirinha e outra e mal ensaiávamos uns passinhos de pagode pelo contágio do ambiente, uma briga, no início localizada, chamou a atenção de todos.

Os participantes da dita briga estavam muito bem vestidos, claro, com aquelas correntes gigantes de ouro (ou não) penduradas no pescoço, blusa, calça e tênis das mais caras marcas do mercado. O que era uma rusga localizada começou a tomar conta do bar assim que a primeira cadeira voou por sobre os “do pagode”. Sem grandes danos, a cadeira de grossa madeira acertou a parede. Mal nos recuperamos da primeira cadeira voadora, lá vem a outra. Essa acertou o lustre, que imediatamente caiu soltando algumas faíscas de destruição. Ao cair a cadeira acerta uma das cabeças dos brigantes. Bem feito, pensei.

Logo garrafas voavam, mulheres choravam, mesas começam a virar arma e por aí vai.
No desespero, fui empurrada, contribuindo para a balbúrdia, mais no intuito de fugir dela do que de participar, afastei cadeiras e mesas e fui saindo pelo canto que me coube. Olha de um lado, olha de outro e não me acha. No rosto o desespero de quem perdeu a mulher no meio de uma briga. Na frente, uma cadeirada certeira no cucurute e sangue espirra para os lados. Ridículo.

A cena foi, no mínimo, grotesca. Pessoas tão bem vestidas e consideravelmente abastadas usando cadeiras como massas de gladiador. Sinceramente. Pulamos a cerca que nos separava da tranquila avenida e fomos embora. Todos foram embora. Restaram garrafas e copos pelo chão, cadeiras despedaçadas, mesas arrastadas e um prejú considerável para os proprietários, pois todos saíram sem pagar a conta.

Bem feito.

Em 26 anos de rock n’ roll, sinceramente, nunca presenciei uma briga tão cafona, estilo faroeste bagaceira, com cadeirada pra lá e chororô desesperado de mulheres de mini-shorts e salto alto, com o cabelo muito bem escovado, pra cá. Deprimente.
Ninguém pode me acusar de preconceito depois dessa. Faça-me o favor...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Crianças levam drogas e celulares para dentro de prisões no interior

A que ponto chega a falta de escrúpulos das mães que querem ganhar entre R$250 e R$500 a mais. No interior do Estado de São Paulo 35 crianças foram flagradas, junto com as mães, tentando entrar em penitenciárias com aparelhos celulares e drogas nas três penitenciárias de Mirandópolis - duas de regime fechado e uma de semi-aberto. Os números foram publicados pelo Jornal da Tarde no dia 8 de dezembro, segunda-feira, e captados no Conselho Tutelar da cidade.

As mães recebem para levar drogas e celulares aos detentos, que não envolvem pessoas da família na operação. Agora, as chamadas ‘pontes’ usam as crianças como podem, desde recém-nascidos até crianças de 12 anos. De acordo com o conselheiro tutelar Antonio Franquini Collaviti, as mães mudam as estratégias a cada visita para burlar os detectores de metais e aparelhos de raio-X dos presídios.

Algumas fazem falsos curativos nas crianças e sob o esparadrapo colam celular, chips, baterias ou porções de drogas. Outras ainda colocam entorpecentes e celulares nas fraldas dos menores. Uma das mães colou um celular no couro cabeludo dos filhos de 5 e de 6 anos, por debaixo de uma peruca. Segundo um promotor do Ministério Público de Mirandópolis, uma das mães usou os órgãos genitais de uma criança para esconder um telefone celular, configurando um dos maiores absurdos já vistos.

As mães que submetem os filhos a situações de violência ou humilhação podem pegar de 6 meses a dois anos de prisão, mas os presídios femininos e cadeias já estão superlotados e não comportam mais a entrada de novas detentas, o que só agrava o problema.

O delegado titular da Delegacia Central de Mirandópolis, Jenner Vieira de Farias, revelou ao JT que 99% das mulheres presas na cidade e nos municípios vizinhos de Lavínia e Guaraçaí foram flagradas tentando entrar com drogas ou celulares nas unidades prisionais. Em média, as prisões femininas dessas cidades têm capacidade para 18 presas, mas chegam a operar com cerca de 50, o que inviabiliza novas prisões.

Além do caso de mães que usam os próprios filhos para entrar com drogas e celulares nos presídios, continuamos vendo, cada dia mais, casos de agentes corruptos que se envolvem nos eventos. Mas, usar crianças para o crime deve ser um ato punido severamente. Hoje elas são autuadas como tráficantes, mas o crime vai muito além das drogas e aparelhos eletrônicos, configura uma inversão de valores que a sociedade deve combater antes que se transforme em praxe.

Lei proíbe demissão de futuros papais

Uma lei aprovada no dia 4 de dezembro, quinta-feira, na Câmara dos Deputados está dividindo opiniões em todo país. A Lei 3.829, apresentado pelo deputado federal Arlindo Ghinaglia (PT-SP) em 1997, prevê que os trabalhadores cujas mulheres estiverem grávidas tenham seus empregos protegidos por doze meses.

A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e agora vai tentar aprovação no Senado, mas a briga será grande pois as entidades empresariais consideram a medida um absurdo, especialmente no momento de crise em que vivemos.

Chinaglia afirmou, em entrevista ao Jornal da Tarde, que a medida traz tranquilidade para a gravidez da mulher, que estará mais confiante durante a gestação tendo certeza de que não passará por problemas financeiros. Na mesma linha, considera que o preconceito contra a mulher no mercado de trabalho pode cair por terra, uma vez que o homem terá também benefícios com a gravidez.

A lei diz o seguinte: As empresas não poderão demitir funicionários cujas esposas ou companheiras estiverem grávidas; A estabilidade será de 12 meses, contados a partir do momento da confirmação da gravidez por laudo médico do SUS; se mesmo assim o trabalhador for demitido, o empregador terá de pagar uma multa equivalente a 18 meses de salário do funcionário; Lei não beneficia empregados temporários.

Para o diretor do Departamento Sindical da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a proposta é um absurdo e tem cunho eleitoreiro, devendo ser debatida e analisada com maior profundidade. Ele afirmou ao JT que não entedende como uma medida como essa pode aparecer em um momento de crise, em que as notícias de demissão começam a aparecer de diversas empresas.

Para Alencar Burti, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a proposta é de boa intenção, mas pode levar problemas na hora da contratação de homens jovens, recém-casados, por exemplo.

O assunto é sério. Ao mesmo que a estabilidade no emprego deixa as grávidas mais tranquilas durante a gestação, há o temor de que o mercado de trabalho e as contratações sofram com a medida. Foi cogitada, inclusive, a possibilidade de homens que estejam com o emprego em risco engravidarem as mulheres para usufruir do benefício. Com a natalidade em alta, os problemas podem se estender à longo prazo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Homenageados



O Semanário foi um dos homenageados com a Medalha de Ouro e Diploma de Amigo da Associação Paulista de Imprensa no encerramento das comemorações de 75 anos - Jubileu de Diamante - da entidade. O evento aconteceu na Casa da Fazenda do Morumbi, um espaço espetacular, em estilo colonial, uma verdadeira fazenda de 1813.

Sim, esta no cantinho, segunda da direita para esquerda, sou eu. Ao centro, de gravata vermelha, o presidente da API, JB Oliveira.

Parabéns pro Semanário da Zona Norte e pra toda nossa "brilhante equipe", nas palavras de JB Oliveira.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sobre o que?

A vontade de escrever submete os dedos, mas a idéia não vem e começar se torna um martírio. Editor de texto aberto, dedos no teclado, milhões de assuntos possíveis na cabeça e nenhum que instigue a digitação. O 1% que cabe à insipiração faz toda a diferença, acreditem. Só se transpira depois do início. Se não há start, não há produção.

É cruel estar pronta para começar e não ser correspondida pelo mínimo estímulo de criatividade.

Há dias e dias. Esta é uma atípica segunda-feira. Mesmo depois de um fim de semana cheio de emoções e impressões, não há nada que QUEIRA expressar. Apesar de ter experimentado uma balada fenomenal, cheia de acontecimentos, são assuntos que não cabe delatar.

Sobre o que escrever então? Falar sobre a falta de idéias, mesmo que o biorritmo tenha dito que a criatividade hoje está em 96%, não está rendendo...

Paro por aqui então.