segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Vote consciente

Muitos candidatos a vereador da cidade de São Paulo se apresentaram nos últimos meses. O número é realmente exorbitante. Segundo o Tribunal Superior Eleitora (TSE), 1.077 candidatos concorrem às 55 vagas disponíveis na Câmara Municipal de São Paulo, ou seja, são cerca de 20 candidatos por vaga, comparando-se a um concorrido vestibular para ingresso em curso superior.

A principal diferença é que os candidatos a uma vaga no curso superior se preparam por anos para atingir o objetivo, enquanto os candidatos à nossa tão sonhada Câmara Municipal ganham no grito, na compra de votos, enganando o contribuinte com tapinhas nas costas.

A hora está chegando e os quatro anos seguintes serão melhores ou piores de acordo com as escolhas feitas por você, eleitor. Ao escolher o seu candidato a vereador fique atento à ligação que ele tem com a região em que você mora. Em uma cidade do tamanho de São Paulo, os vereadores devem ser escolhidos de forma a aproximar as necessidades da região das decisões governamentais. Assim, escolhendo um candidato que conhece o seu bairro e as suas necessidades, fica mais fácil cobrar soluções e confiar nas propostas.

Neste caso, podemos perceber que santo de casa não faz milagre, como vem acontecendo por anos na nossa Zona Norte, em que políticos regionais despreparados não atendem às expectativas da população. O ideal seria podermos contar com o voto distrital, em que cada região faria valer sua vontade, mas enquanto isso não acontece temos que prestar muita atenção na pessoa e no seu histórico de ações.

Não venda seu voto em hipótese alguma. O seu voto vale tanto quanto o de qualquer outro cidadão, ou seja, não tem preço. Pense bastante antes de digitar um número na urna eletrônica no próximo dia 5 de outubro. Esse ato relfetirá na sua vida e na vida das pessoas que convivem com você, portanto, o mais sensato é conhecer bem o candidato que se escolhe.

Para a escolha do seu candidato a prefeito valem as mesmas dicas, mas de forma mais generalizada. Escolha o candidato pelo que ele efetivamente pode fazer para melhorar a vida da sociedade paulistana. Um bom prefeito não é feito apenas de sorrisos e afagos, mas deve mostrar uma conduta justa, honesta, com transparência de propostas.

Essa é a hora do povo. É a hora em que a sociedade escolhe quem vai representá-la na administração da cidade, quem vai decidir o que é melhor para a sociedade, por isso, vote consciente!

Eleitores estão indecisos quanto em quem votar para vereador

Pesquisa Ibope, contratada pelo Estado e pela TV Globo e divulgada em 28 de setembro, aponta que 63% dos eleitores em São Paulo ainda não sabem em quem votarão para vereador. Outro dado que assusta é que 59% do eleitorado não se lembra em quem votou para vereador nas eleições de 2004. A decisão de última hora para as eleições de 2008 corrobora para mais quatro anos de amnésia.

Do universo de entrevistados, apenas 28% sabem dizer, depois desses quatro anos, em quem votaram para vereador. O problema é que o gesto dos eleitores abre prescedentes para a informação de que 91% dos projetos aprovados na Câmara Municipal de São Paulo são irrelevantes, como concessões de medalhas, títulos de cidadão paulistano, batismo de logradouros públicos.

O estudo foi conduzido pela ONG Transparência Brasil e abrangeu 3.021 projetos apresentados entre 2005 e 2008. Desses, 646 davam nome a ruas, praças e escolas.

A população deve ter em mente que os 1.077 cidadãos que pleiteiam uma das 55 vagas da Câmara Municipal de São Paulo devem fazer muito mais do que homenagear famílias com nomes de rua. Eles têm um compromisso com o contribuinte, antes de tudo. Devem legislar de acordo com os interesses da população que os escolheu.

Tome cuidado. Escolha o seu candidato com propriedade. Escolha uma pessoa ou um partido em quem confia para ditar os rumos que São Paulo deve tomar. Educação, habitação, infra-estrutura, transporte, saúde, tudo o que diz respeito à vida em comunidade.

Se o eleitor não se preocupa em quem votou nas útlimas eleições, em quem colocou sua confiança para lhe representar, como cobrar ações de revelência dessas pessoas? Não sabemos quem as elegeram.

Voto consciente, por uma São Paulo melhor, por uma vida em comunidade melhor, pela real democracia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Vantagens do egoísmo

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Apesar da afirmação já ser clichê em todo planeta, pois o mercado está cada vez mais competitivo desde que se criou o conceito, a verdade é essa. Todos os dias milhares de currículos circulam nas latas de lixos de grandes, médias, pequenas e micro empresas.

Há poucos dias uma pesquisa revelou que o índice de trabalhadores com carteira assinada vem crescendo e que nunca esteve tão alta desde a década de 1980. Ou seja, naquela época, venhamos e convenhamos, as estatísticas eram bem fajutas, se é que me entendem...

A classe média também cresceu assustadoramente. O problema é que para fazer parte da classe média é considerada uma renda entre R$1.100 e R$4.100, para arredondar um pouco. Da minha parte, que faço parte da primeira metade da classe média, se assim podemos dizer, não há tantas vantagens em se fazer parte do índice.

A classe média da “primeira metade” – me referindo àqueles que não alcançaram a dádiva de declarar imposto de renda, hehe – está cada dia mais afogada. Consumindo o que a segunda metade consome sem conseguir pagar por isso, se atolando em cartões de crédito, pagando juros exorbitantes, insanos e até indecentes.

Então. Voltando ao conceito de mercado de trabalho cada vez mais competitivo, vemos que a saturação de determinadas profissões, antes consideradas de elite, como direito e odontologia, deixam seus estudantes cada vez mais frustrados, não pela falta de mercado, mas pelo excesso de pais que sonharam as profissões dos filhos.

Esta medíocre cronista nada tem contra tais ofícios, muito pelo contrário. Atento, simplesmente, para o fato de que há postos de trabalho sobrando para atividades consideradas menos nobres, mas que requerem mão-de-obra especializada, como os técnicos.

Todas essas observações foram, simplesmente, uma prova de que mente vazia é oficina do diabo. O que há de importante no mercado de trabalho estar cada vez mais competitivo é que cada vez mais pessoas vão se interessar em fazer parte dele, em ganhar espaço, em estar em evidência.

Enquanto cada um investe em si para compor esse mercado de trabalho cada vez mais competitivo, mais capazes se tornam as pessoas, mais ativa a sociedade, mais justa a distribuição de renda, mais felizes todos os seres.

Portanto, antes de se preocupar com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, invistam em si, no desenvolvimento das capacidades individuais, sejam profissionais ou pessoais. Todo o mundo, literalmente, sai ganhando quando pensamos mais em nós mesmos.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Estratégias para burlar blitze são arquitetadas por bares e casas noturnas



O movimento de pessoas com carros nas casas noturnas e bares de São Paulo, mais especificamente na Vila Madalena, teve uma redução de 70% segundo as empresas de valets que atuam no local. Mais de três meses depois que a Lei Seca entrou em vigor, empresas de valet prestam outros serviços além de guardar carro: eles estão, agora, avisando os clientes sobre a localização das blitze nas madrugadas.

Utilizando-se de rádios e telefones celulares, os valets colhem informações com colegas e taxistas sobre onde estão localizadas as blitze na madrugada de São Paulo e avisam os clientes para evitarem determinadas ruas. Há os enfrentam o risco de serem pegos e há aqueles que contam com informações privilegiadas.

Empresas de valets chegam a disponibilizar um motorista que faz rondas ao redor do estabelecimento a fim de alertar os clientes da presença da Polícia Militar. O fato é que a proibição, como idsse o professor Ari Refheld, da Faculdade de Psicologia da PUC, acaba fazendo com que o cidadão reaja da forma contrária. Assim, considera que o cidadão está sendo tratado como criança mimada, mas quanto mais há proibições, mais brota a vontade de transgressão.

Com a ajuda dos valets, então, essa transgressão é certa.

Especialistas acreditam que deveria ter havido um plebiscito, em que a população pudesse ser consultada antes da imposição da lei, pois agora não tem mais jeito. A lei está, sim, correta, uma vez proíbe a circulação de pessoas embriagadas ao volante, perigo eminente para suas próprias vidas e outras, mas a tomada de consciência deve acontecer desde já, com uma educação de trânsito voltada para as crianças.

Assim, a lei deixa de ser uma imposição e passa a fazer parte da ética do cidadão em sociedade.

Infecção hospitalar é descuido dos profissionais

Enquanto muito se fala da contaminação por micobactérias “escondidas” em instrumentos cirúrgicos, especialistas avisam que os cuidados básicos a serem seguidos por profissionais da saúde estão sendo negligenciados.

Na correria das enfermarias lotadas, médicos deixam de lavar as mãos com água e sabão, por exemplo, cuidado mais básico e eficaz para diminuir o problema de infecção hospitalar. A presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Instituto Central do Hospital das Clínicas, Thaís Guimarães, alertou na imprensa que os médicos são os profissionais de saúde que mais esquecem esse procedimento básico.

Também, o excesso de trabalho e a ausência de estrutura adequada, como pias nos locais de atendimento e material são responsáveis pelo problema. Responsável pela área de infecção hospitalar do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, a brasileira Denise Cardo alerta que o controle de infecção é responsabilidade de todos: do diretor do hospital, do médico, da enfermeira, da pessoa que limpa o chão.

Assim, entendemos o porquê do caso no Brasil estar sem controle. Falhas na esterilização dos equipamentos e ausência de comissões de controle de infecções nos hospitais, uma exigência da Anvisa, agravam o problema do esquecimento e correria dos profissionais.

No Brasil, as normas oficiais de combate à infecção hospitalar surgiram em 1983. Hoje, a Anvisa estima que sejam 50 mil óbitos anuais, com uma taxa de infecção hospitalar de 15,5%.

Insistimos, caros profissionais da saúde, que com ações simples, como lavar corretamente as mãos, com água, sabão e produtos à base de álcool, cerca de 50 mil óbitos podem ser evitados. Os protocolos de esterilização e desinfecção estão todos no site da Anvisa.

Se esqueceu, vamos repitir: água e sabão, secar os equipamentos e fazer a desinfecção ou esterilização.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Confissões tepeemísticas

Tudo começa com uma leve tristeza que se abate, principalmente para ser compartilhada com as pessoas em quem mais confia. Toda carente, peço colo para o maridão. Quero cafuné. Quero carinho. Quero ficar caladinha, deitada sobre o seu peito. Só.

A segunda fase é mais turbulenta. Grosserias são distribuídas de forma gratuita. As palavras ficam sem controle diante de uma sensação indescritível de tolerância zero, ou melhor, tolerância negativa à quaisquer que sejam os comentários.

Quem sofre mais, é claro, que a portadora do turbilhão, mas, geralmente, o marido é o alvo mais certeiro, mais eficaz, mais mortalmente atingível de todos. Com os outros ainda dá para se controlar, mas em casa, à dois, tudo é motivo para um descontrole. Arremesso de objetos decorativos é esporte superado, pois já não há o que tacar.

Enfim, inchada, a mais horrenda das criaturas sobre a Terra, cabelo desgrenhado, a vaidade passa longe.

Eis que, não mais que de repente, aquela visita que, a mim, mais alegra do que incomoda.

- Desceu! Suspiramos aliviadas com apenas algumas dores nas costas ou cólicas passageiras.

Cólicas passageiras sim, porque a dor no corpo é facilmente resolvida com um dos comprimidos milagrosos disponíveis no mercado. Mas, a dita cuja, a maldita, a indizível TPM, nem com Prozac.

Resposta

Quanto ao e-mail, publicado abaixo, enviado ao setor de cursos da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, tive resposta hoje.

Imaginem, depois de chorar tanto, ela me deu um desconto de 10%. Considerando que o curso tem duração de um dia apenas, e custa 830 reais, sinceramente, 83 reais não fazem tanta diferença.

Enfim, pelo menos responderam.. Fica para a próxima, quando as vacas estiverem mais gordas...

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Eu pago cada mico.. huahauhauhauhau

Cara de Pau com estilo...

Sou formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo há 3 anos. Depois que saí da faculdade, tudo o que queria era servir ao jornalismo sério, engajado, preocupado com a realidade da comunidade.

Atuando como repórter, em diversos veículos, percebi que, apesar de compartilhar do mesmo ideal com a maioria dos jornalistas, a realidade é bem diferente.

Desde que "caiu a ficha", apaixonei-me pela comunicação empresarial, pela forma com que lida a comunicação em um sentido bem mais amplo.

Confesso que, apesar de ter me dedicado de corpo e alma aos assuntos comunicacionais enquanto acadêmica, não conseguia enxergar outras propostas a não ser a de trabalhar como repórter na Globo ou no Estadão, em que o segundo sempre me seduziu mais.

O ponto é que, na faculdade, não exercitam o caráter empreendedor que pode ter um jornalista. Restringem a atuação do profissional ao simples patamar de empregado. Isso não é verdade e gostaria de ter sabido antes.

Hoje, apaixonada pela comunicação empresarial, em que o segredo está em conhecer as ferramentas e aplicá-las no contexto de cada empresa, vejo que outro caminho é possível, vislumbro uma realização que não me havia sido apresentada antes.

A faculdade não nos mostra todos os caminhos, mesmo que as disciplinas sejam abrangentes, as habilidades não são desenvolvidas à contento.

Enfim, parabenizo a todos os profissionais dessa área, a Aberje, e me digo interessada, MUITO INTERESSADA, no curso "Como Criar um Planejamento de Comunicação Institucional", com Amauri Marchese. Pleiteio um desconto, que seja, ou um parcelamento mais acessível. Sei que a preocupação com a qualidade é importante, mas o compromisso social de ajudar uma jovem em início de carreira também pode ser recompensador.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Águas passadas

Tenho que compartilhar algo importante com este blog, amigo de tantos assuntos. Por dois anos digeria um assunto indigesto, algo que me machucava profundamente. Imaginem, rancor era a palavra certa. Na verdade não foram dois anos ruminando, pois há poucos dias, depois d eum telefonema que deveria ter mexido com esse passado idiota, me fez entender que aquilo não me machucava mais.

Superado. É essa a palavra. Tomei um susto quando ao tocar no assunto nada se manifestou, nem um pingo de rancor, nem um pingo de mágoa, nem um pingo de dor. Fiquei realmente espantada, de início, depois, a felicidade tomou conta do meu coração de certa forma, que não consigo explicar.

Posso colocar outra palavra nesse turbilhão de emoções que me tomaram: PERDÃO. De uma hora para outra descobri que tinha me perdoado, que tinha perdoado todas as pessoas que me fizeram sofrer naquele dado momento, que tinha perdoado o mundo.

Um peso pulou das minhas costas, cansado de me incomodar. Já há tempos não tocava nesse assunto que tanto me machucava, talvez por medo. Claro, não queria sentir esses sentimentos negativos vindo à tona toda hora, mas, de certa forma, estiveram sempre dentro de mim. Ou não.

O importante é que ao falar naquilo que um dia tanto me machucou me senti livre, liberta de qualquer sensação negativa. Foi mágico. Divido com esse blog a maravilha que a superação de um assunto do passado trouxe para a minha vida. Estou até mais disposta.

Obrigada, VIDA, por proporcionar aprendizado todos os dias.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Tai chi chuan

Então, hoje levantei às 6h30, comprometida com uma nova atividade. Todos os dias o Parque do Trote, uma área verde linda bem perto de casa, oferece Tai Chi Chuan, Tai Chi Pai Lin, Yoga e outros desses exercícios relaxantes de conexão e reconexão de energias.

Hoje foi meu primeiro dia com o Tai Chi Chuan, e já aprendi algumas coisas que valem à pena passar adiante.

São 37 movimentos, se não me engano. Cada um deles guarda significados únicos. Hoje aprendi apenas quatro. Acrescento que não é fácil. A leveza dos movimentos é algo que se conquista com o tempo, disse a professora.



Mas, o mais interessante, é que todos os movimentos visam o equilíbrio entre Yin e Yang. Todo mundo lembra daquele símbolo do Yin Yang em que há dois lados, um branco com uma bolinha preta e um preto com a bolinha branca. Então, isso é o equilíbrio, é o tai chi.

A energia Yang vem da terra e a energia Yin vem do sol, do céu. Os exercícios visam sempre a mentalização das energias entrando pela cabeça, esqueci o nome que dão, e chegando até o umbigo, também esqueci o nome. No umbigo essa energia do sol se encontra com a energia da terra, que sobe pelas pernas ou é captada com um exercício de agachamento e abre e fecha das mãos, bem relaxante. Lá as energias se misturam de forma circular. Agora entendem o símbolo?

Foi bem legal. Pena que não posso ficar até o fim da aula, pois ainda volto p casa a tempo de tomar um bom banho e ir trabalhar, mas realmente valeu à pena, fora que o sol pela manhã é algo liiiiiiiindo e que merece nossa contemplação.