quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Psiu recebe 83% mais reclamações sobre barulho na madrugada

O Programa de Silêncio Urbano (Psiu) da Prefeitura de São Paulo, recebe, em média, 199,1 reclamações por mês sobre muito barulho na madrugada. Em 2007, eram cerca de 110 reclamações por mês, ou seja, houve um acréscimo de 83%. Em 2006, o número de reclmações por parte dos moradores que se incomodavam com os barulhos da cidade foi tão pequeno, que a Coordenação das Subprefeituras sequer contabilizava os dados.

Agora, muitos colocam a culpa na restrição que a Prefeitura de São Paulo fez à circulação de caminhões no Centro Expandido da Capital (que corresponde a uma área de 100 km²), pois as empresas se viram obrigadas a trabalhar durante a madrugada. Também, pela disponibilidade da entrega de materiais de construção, as empreiteiras fazem trabalhos de manutenção e construção na madrugada, e os moradores estão se sentindo cada vez mais incomadados.

O campeão de reclamações é o bairro de Vila Madalena, conhecido point da noite paulistana, em que bares reúnem muita gente ao som alto das baladas. As obras da Linha Amarela do Metrô nos Jardins e as 100 obras simultâneas da Comgás, especialmente próximo à Praça da República, também são alvos de reclamações.

A pedido da reportagem do Jornal da Tarde, o arquiteto Eliseu Genari, pesquisador de acústica da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP) mediu ruídos em vários pontos da cidade. Na Av. Washingtton Luís, na região do Aeroporto de Congonhas, foi verificado um ruído de 98 decibéis na hora do pouso de uma aeronave, bem acima do máximo recomendado de 55 decibéis.

Na Av. Cruzeiro do Sul, perto da Estação Santana do Metrô, foi verificada uma poluição sonora de 81 decibéis, que pode ser comparado ao som de um telefone tocando ou de um piano. O problema é que esse som é ouvido de forma contínua por muitas horas, o que pode causar dores de cabeça, dores de estômago, insônia, dificuldades de concentração e até aumento de pressão arterial, além, claro, de distúrbios no sistema nervoso, em que a pessoa pode ficar com estado de maior irritabilidade.

Todo cuidado é pouco. Eliseu Genari recomenda que, numa balada, por exemplo, a pessoa fique exposta por um máximo de 40 minutos às batidas e saia do recinto por dez minutos para descansar os ouvidos. Se está no carro, em meio ao trânsito da Marginal Tietê, próximo à Ponte Anhanguera, onde foi verificado um ruído de 83 decibéis, feche as janelas e ouça música em volume moderado.

Algumas medidas simples podem fazer a diferença entre uma irritabilidade momentânea e um problema de audição irreversível.

Morte por complicações médicas aumenta no SUS

Em 1998 foi registrada uma morte por complicações médicas ou cirúrgicas para cada 473 mortes contabilizadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2008, a proporção é de uma morte por complicações médicas a cada 147 óbitos. As complicações são consideradas uma causa de óbitos da Classificação Internacional de Doneças, assim como pneumonia ou acidente de moto, por exemplo. A categoria foi criada para contabilizar quando a causa da morte não foi a doença que levou o paciente ao hospital, como erros médicos.

De janeiro a agosto de 1998 os médicos informaram que 113 pessoas internadas pelo SUS em São Paulo morreram por causa de problemas no tratamento. No mesmo período deste ano, o número chegou a 440. Ao mesmo tempo, o total de internações que culminam em óbito aumentaram 21% nos últimos dez anos.

Apesar dos números parecerem elevados, o governo federal e especialistas, segundo reportagem publicada no Jornal da Tarde de 16 de novembro, consideram que os números estão subestimados, já que quem classifica a morte do paciente é o profissional de saúde que o atendeu. Por isso, a subinformação é considerada alta.

Já para o progrma de qualidade hospitalar da Agência Nacioinal de Vigilância Sanitária (Anvisa), há maior hospitalização da população. Antes o paciente morria em casa, agora morre de uma complicação hospitalar. Além disso, outra explicação para o aumento do número de óbitos por complicações médicas nos últimos dois anos se deve ao fato de que o Estado de São Paulo informatizou o sistema, o que leva a mais registros dos casos.

O fato é que a Anvisa está em uma cruzada mundial para reduzir os efeitos adversos em tratamentos médicos e cirúrgicos. Criado há cerca de seis anos, o projeto Sentinela mantém profissionais que acompanham 210 hospitais de ponta de todo o país com o objetivo de melhorar as práticas de atendimento e reduzir as falhas.

A Anvisa afirma que é possível reduzir os riscos com atitudes simples e de custo zero, como a elevação da cabeceira da cama de pacientes internados na UTI com respiração artificial, pois isso evitaria que secreções cheguem aos pulmões e causem, eventualmente, uma pneumonia que o leve à morte.

Toda a sociedade deve estar ciente de que a internação nem sempre é o melhor método. Hospitais cheios e médicos cansados não são uma boa receita. O SUS precisa de um diagnóstico rápido e de um tratamento que o traga de volta à vida.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fundador da Apple

Vocês têm que ver esse vídeo. Obrigada, Sarinha, por me apresentá-lo!

O fundador da Apple e Pixer Animation conta, durante uma formatura, sua história de vida e três grandes lições que tirou de tudo. É longo o vídeo, quase 15 minutos, mas vale muuuuuito a pena amigos.

Vai o link

http://video.google.com/googleplayer.swf?docid=-3827595897016378253&hl

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Rock Reunion em Montes Claros - MG

Com o devido respeito aos profissionais do rock de Montes Claros, eu tenho que postar algo sobre o Rock Reunion que aconteceu naquela cidade que amo, entre os dias 6 e 9 de novembro, de maneira não formal, afinal de contas não consigo espaço aqui para publicar o que merece (hehe).


Foto: Coletivo Retomada

Foram 17 bandas no palco montado na Casa da Juventude, além de oficinas e debates - que devem ter sido o máaaaximo.

Aproveito o MEU espaço para dar os parabéns a todos que participaram da organização, aos que tocaram e aos que apareceram (que inveja). Parabéns a todos e que esse seja o primeiro de muitos, e que esse festival tome projeção nacional e, quiçá, internacional...

uhu

"Bom É Quando Faz Mal"

Tá fazendo o que em casa?
Por acaso esta doente?
Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça
Bom de noite é ir pra rua
Mesmo quando está chovendo
Eu que nunca me arrependo
Tá errado, eu tô fazendo
Vai saber o que é normal?
Só que eu posso lhe dizer:
Bom é quando faz mal

20 caixas de cerveja
Um barril de puro whisky
Quilos de carne vermelha
Fique longe não se arrisque
Não importa onde esteja
E sempre onde tem mais barulho, maior cheiro de bagulho
Disso eu me orgulho
Vai saber o que e normal?
E só que eu posso lhe dizer:
Bom é quando faz mal

Conseqüência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal tanto faz, tanto faz, tanto faz

Tá fazendo o que em casa?
Por acaso esta doente?
Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça
Bom de noite é ir pra rua
Mesmo quando está chovendo
Eu que nunca me arrependo
Tá errado, eu tô fazendo
Vai saber o que é normal?
Só que eu posso lhe dizer:
Bom é quando faz mal

Conseqüência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal tanto faz, tanto faz, tanto faz

Banda: Matanza

É cada uma...

Sim, sim, navegar é preciso, e sempre que posso saio caçando coisas interessantes pela net...

Essa eu adorei: Uns malucos fizeram várias obras de arte e outras coisas, nada a ver, com livros... então, se vc não gosta de ler, veja que há várias outras formas de se divertir com um exemplar...

O site é http://mypix.terra.com.br/blog/2008/11/18/voce-nao-gosta-de-ler/

Só pra dar uma amostra....

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Brilhante, segura e objetiva

Entre erros e acertos, foi um dia bom. Já esperava o compromisso da noite, sem muito entusiasmo ou pretensões. Muito trabalho que dependia de outras pessoas: esperar um mail, esperar uma informação, esperar, esperar. Quando não se está no controle é chato, desmotivante.

Enfim, o momento de aquisição de conhecimento, interação profissional. O tema interessa bastante, encontro conhecidos e exercito o network da melhor forma possível. Troca de cartões e gentilezas. Aberto o debate. Uma questão me intriga e tenho que perguntar. Diante de uma platéia, levanto a mão, sou atendida, vou à frente, pego o microfone e pergunto.

Parece simples, mas os momentos que antecedem a decisão são infinitos. Trêmula, mas segura. Excitada, mas confiante.

Mais uns apertos de mãos e escuto: - Brilhante a sua intervenção. Segura, objetiva. Parabéns!
Bastou para salvar o dia. Nada podia abalar essa segurança e confiança, essa objetividade e brilhantismo.

Dia seguinte: balde de água fria. Não estou tão livre quanto supunha. Consciente disso, continuo segura, em busca das realizações de todos os dias. Assim, vivo. Com ou sem interferências, meu mundo crio, expando e aconteço.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

De volta à prosa

Letra decadente
Amor recludente
Nem sempre foi assim
Com poesia é melhor
Com poesia é mulher

Que poder tem essa tinta
Ao libertar a palavra
Desacelera o peito
Acelera a mente
Entende-se por um instante

Terminado o verso, esquece
Recomeça a prosa
É mais prosa que verso
Mas ama o verso
Como a si

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Surtei


* Gabriel Thomaz

Tudo na vida tem um momento em que chega a seu limite
E há quem acredite
Que certas palavras não hão de ser ditas
É aí que você se engana
A minha paciência, você percebeu, chegou ao fim
E você tinha a consciência que eu era assim
Que eu sou assim

Você devia ter pensando nisso antes
Agora é tarde pra me oferecer calmante

Surtei
E daí?
Foda-se

Surtei
E daí?
Agora foda-se.

*Música de Autoramas

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

holográfico



Aguarde enquanto seu holograma não fala
Aguarde enquanto seu holograma não age
Aguarde enquanto os hologramas brincam de viver
Do irreal
No surreal
Ao redor disso
Hologramas não brincam de viver
Vivem de brincar