quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Cinza

A sensação é de desolamento. A única certeza do mundo agora foge pela janela aberta, e é substituída por um vento frio que preenche de vazio o coração. Agora a certeza é outra. A certeza agora é de que não existem belos campos floridos, em que o sol faz da sua presença indispensável a paisagem completa, emitindo cores e odores agradáveis, sensação de que Deus existe. Não. Essa alegria não está mais aqui. Agora é tudo cinza, sem sol, sem flores, sem cores ou odores. Cinza como os maus pensamentos que insistem em tornar. Cinza como a lembrança anuviada do que já foi sagrado e não mais o é. Cinza como mais uma manhã nublada, de fina garoa e rostos endurecidos pelo frio. Cinza como o cinza é. Nulo.

De volta



Desde novembro de 2007 não escrevo neste espaço.. Não sei se, realmente, por falta de tempo, ou por falta de coragem de expor certos pensamentos, talvez os dois tenham sido motivos fortes para a minha ausência. Agora, de volta, pretendo dedicar-me mais a este espaço, onde pretendo escrever sobre meus pensamentos, minhas dúvidas, minhas certezas, sobre mim, simplesmente.
Nada de interessante, apenas uma forma de me comunicar com algo, mesmo que não haja ninguém para ler, o que acho até melhor, uma vez que estar só com os próprios pensamentos e idéias é bem mais fácil.
Apesar disso, este não é um blog egoísta. Se presta, única e exclusivamente, à publicação de verdades, sejam as minhas ou as de outrem, mesmo que não seja para os demais...
Verdades relativas, pois a única coisa que há de absluto é que tudo é relativo, e que os dois lados ou versões de um fato são apenas o início...
bom dia e dá uma olhada nessa cachoeira em Uberlândia, que fomos em dezembro de 2007.. voltei revigorada, senti que o universo me faz muito bem.