terça-feira, 5 de agosto de 2008

27% dos alunos de 1ª a 8ª estão em salas superlotadas na rede de ensino municipal

Com base em dados do sistema Escola Online (EOL) o Diário de São Paulo divulgou na terça-feira, 5 de agosto, que dos 520.519 estudantes matriculados nas Escolas Municipais de Enisno Fundamental (Emef) 142.523 estão em salas superlotadas.

O limite do número de 35 alunos por sala de aula foi estipulado pela prefeitura de São Paulo por meio da portaria 4.922, de 2007, que dispõe sobre diretrizes e normas das matrículas para Emefs em 2008. São 22% das Emefs superlotadas, ou seja, 109 das 484 escolas têm média superior a 35 estudantes por classe.

Há disparidades de acordo com a localidade. Por exemplo, no Jaçanã, Zona Norte, e na Penha, Zona Leste, apenas uma escola encontra-se em situação de superlotação em cada, enquanto em Guaianazes, Zona Leste, 70% das unidades escolares tem mais de 35 alunos por classe.

Agora, a Secretaria Municipal de Educação comemora a queda da média de alunos por sala e a redução do número de escolas com o chamado "turno da fome", quando as crianças estudavam das 11h às 15h.

Acontece que no biênio 2007 / 2008 foram 14 Emefs inauguradas e 91 escolas eliminaram o turno da fome, o que praticamente anulou as novas vagas criadas, estagnando a média de alunos por classe com 34,2 em 2007 e 34,3 em 2008. Por outro lado, parte da demanda foi absorvida pela rede estadual de ensino, que teve um acréscimo de matrículas em 4,1%.

Para se ter uma idéia, a situação já foi bem pior. Em 2000 a média de alunos por turma do 1º ao 8º ano era de 36,7. Caiu a 35,3 en 2005 até chegar ao número de 34,3 alunos por classe neste ano.

A redução existe sim, mas devemos ter em mente que a educação é fator primordial para o desenvolvimento individual e da sociedade. Sendo assim, tem por exigência chegar à perfeição, o que nos dará esperança de um futuro mais íntegro para o Brasil.

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